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Seis coisas que aprendemos com a vitória da Alemanha

Fantástica a atacar, algo tremida a defender e rainha na posse de bola do UEFA EURO 2016 até ao momento: o repórter Steffen Potter avalia a vitória inaugural da Alemanha.

A Alemanha fez a festa na estreia, contra a Ucrânia
A Alemanha fez a festa na estreia, contra a Ucrânia ©Panoramic

1) Jogo ofensivo da Alemanha continua impressionante...

Mesmo com alguns importantes jogadores ausentes e outros ainda não totalmente a 100 por cento, o ataque alemão parece funcionar às mil maravilhas. Qualidade de passe, boas movimentações e capacidade técnica permitem segurar a posse de bola e abrir brechas na defesa contrária, tal como sucedeu aquando da conquista do Campeonato do Mundo da FIFA, há dois anos. Domingo, o guarda-redes ucraniano Andriy Pyatov teve de fazer sete defesas, mais do que qualquer outro guarda-redes no UEFA EURO 2016 até ao momento.

2)… mas a defesa mostra fragilidades

Os problemas defensivos da Alemanha saltaram à vista nos jogos de preparação e é fácil perceber porquê. Uma Ucrânia sólida, mas longe de ser espectacular, chegou para expor fraquezas no sector mais recuado dos alemães, as quais poderão ser aproveitadas de forma mais eficaz por outros adversários. Além disso, concederam nada mais, nada menos do que 12 pontapés de canto frente aos ucranianos.

3) Mustafi agarra oportunidade

Inevitavelmente, muitos irão questionar se Shkodran Mustafi deverá agora ceder de volta a titularidade a Mats Hummels se este recuperar a tempo do embate com a Polónia. O defesa-central do Valência estreou-se a marcar pela Alemanha com o golo com que abriu o activo ante a Ucrânia e, além disso, mostrou solidez, excepção feita ao lance em que quase colocou a bola no fundo da própria baliza. É quase certo que o lugar no centro da defesa será de Hummels quando este regressar, mas Mustafi poderá manter-se no "onze" como lateral-direito.

4) Khedira e Kroos dominantes

Sami Khedira e Toni Kroos mostraram estar em excelente forma. O jogador da Juventus, ágil na recuperação e seguro no passe, dominou o centro do terreno, enquanto Kroos ditou o ritmo de jogo do meio-campo para a frente. Apesar do golo, não será fácil para Bastian Schweinsteiger tirar-lhes o lugar.

5) Posse de bola como objectivo

Os 63 por cento de posse de bola da Alemanha frente à Ucrânia foram o registo mais alto do torneio até agora (tal como o número de passes efectuados) e foi evidente que é esse o estilo de jogo pretendido por Joachim Löw, que adiou ao máximo as mexidas que conduziram depois a uma forma de jogar mais directa.

6) Opções de contra-ataque

No Mundial 2010 a Alemanha deu nas vistas com a sua capacidade de desferir contra-ataques incisivos. É bom ver que continua a conseguir fazê-lo, como ficou bem patente no golo com que selou o triunfo, no qual vários jogadores saíram rapidamente para a frente numa contra-ofensiva perfeita, como mandam os manuais. Jogadores velozes como André Schürrle, Mesut Özil ou Leroy Sané são perfeitos para isso.