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Impressionante Itália deixa Bélgica de rastos

Bélgica 0-1 Itália
Pacientes e organizados, os "azzurri" conseguiram um impressionante triunfo no Grupo E, com golos de Emanuele Giaccherini e Graziano Pellè.

Resumo do EURO 2016: Bélgica 0-2 Itália
  • Emanuele Giaccherini abre o activo com o seu primeiro golo desde 2013
  • Graziano Pellè faz o segundo golo já em periodo de descontos
  • Apesar da iniciativa atacante, Bélgica não corresponde às expectativas
  • Próximos jogos do Grupo E, 17 de Junho: Itália - Suécia, Bélgica - República da Irlanda

A Itália isolou-se no primeiro lugar do Grupo E ao bater a Bélgica, por 2-0, em mais uma típica demonstração de defesa férrea e contra-ataque letal, conforme demonstraram os golos que fizeram a diferença, da autoria de Emanuele Giaccherini e Graziano Pellè.

EURO 2016: Tudo o que precisa saber

Face ao habitual esquema 3-5-2 da Itália, o seleccionador da Bélgica, Marc Wilmots, apostou em povoar o meio-campo, pelo que optou em retirar o atacante Dries Mertens e colocar Marouane Fellaini de início, ao lado de Radja Nainggolan e Axel Witsel.

O encontro começou com a Bélgica completamente balanceada no ataque e, aos dez minutos, Radja Nainggolan, face à impossibilidade de entrar na área italiana, recebeu uma bola de Fellaini e rematou para enorme estirada de Gianluigi Buffon. O lance seguinte também teve o médio belga da AS Roma como protagonista. Uma vez mais, rematou de longe, porém o disparo saiu ao lado.

A Itália tentava esticar o jogo com passes longos, tentando aproveitar o pronunciado adiantamento da defesa belga e, após algumas tentativas, um desses passes longos de Leonardo Bonucci encontrou, à meia-hora, Emanuele Giaccherini sozinho no meio-campo, nas costas da defesa. Toby Alderweireld falhou a intercepção e o jogador do Sunderland teve uma recepção perfeita antes de bater Thibaut Courtois na passada.

Quatro minutos depois e já com a Itália comodamente instalada no meio-campo belga, Antonio Candreva teve um forte remate para excelente defesa de Courtois e, dois minutos, volvidos, Pellè quase aproveitou uma sobra de Marco Parolo nas alturas, mas cabeceou ligeiramente ao lado.

A segunda parte trouxe uma Bélgica ainda mais balanceada para o ataque, agora à procura do empate, com a entrada de Dries Mertens. No entanto, o trio defensivo da Juventus, composto por Bonucci, Andrea Barzagli e Giorgio Chiellini estavam intransponíveis e, na única ocasião em que não venceram o duelo, Romelu Lukaku não aproveitou ter ficado na cara de Buffon e rematou ao lado, perante a saída deste. O dianteiro do Everton foi mesmo substituído por Divock Origi, dada a sua inoperância.

A Itália continuava a ser mais incisiva nas raras vezes em que chegava à área contrária e Pellè teve mesmo um cabeceamento que só com muitas dificuldades foi parado por Courtois, guardião que mostrou serviço ao actual seleccionador de Itália, Antonio Conte, que será seu treinador na próxima época no Chelsea.

A Bélgica tentou aumentar o número de jogadores na frente, com as suas substituições, perfeitamente visível com a entrada de Yannick Ferreira-Carrasco para o lugar de Laurent Ciman, ao passo que a Itália respondia com troca por troca, Mattia De Sciglio sucedeu a Matteo Darmian, Ciro Immobile rendeu Éder e Thiago Motta foi ocupar o lugar do desgastado Daniele De Rossi.

Os últimos dez minutos foram frenéticos e ambas as selecções dispuseram de soberanas oportunidades para marcar. Origi cabeceou por cima e Immobile respondeu com um forte disparo para enorme defesa de Courtois. Mas Pellè, já nos descontos, marcou mesmo, na conclusão de um rapidíssimo contra-ataque. Candreva esperou a chegada de Pellè área e endossou-lhe a bola para uma finalização precisa.

Melhor em campo: Emanuele Giaccherini

EURO 2016: Equipa do Torneio
Bélgica alinhada em Lyon
Bélgica alinhada em LyonGetty Images


Equipas

Bélgica: Courtois; Ciman (Carrasco 76), Alderweireld, Vermaelen, Vertonghen; Nainggolan (Mertens 62), Witsel, De Bruyne, Fellaini, Hazard (c); R. Lukaku (Origi 73)
Suplentes: Mignolet, Gillet, Denayer, Meunier, Kabasele, Benteke, J. Lukaku, Batshuayi
Seleccionador: Marc Wilmots

Itália: Buffon (c); Barzagli, Bonucci, Chiellini; De Rossi (Thiago Motta 78), Candreva, Parolo, Giaccherini, Darmian (De Sciglio 58); Pellè, Éder (Immobile 75)
Suplentes: Sirigu, Marchetti, Ogbonna, Zaza, Florenzi, Sturaro, Bernardeschi, El Shaarawy
Seleccionador: Antonio Conte

Árbitro: Mark Clattenburg (Inglaterra)