Médicos das selecções assinam carta antidoping do EURO
quinta-feira, 3 de março de 2016
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Os médicos das 24 selecções participantes no UEFA EURO 2016 assinaram uma carta garantindo ajuda à UEFA para alcançar uma fase final livre de drogas.
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![Os médios das selecções do EURO na cerimónia de assinatura da carta, em Paris Os médios das selecções do EURO na cerimónia de assinatura da carta, em Paris](https://editorial.uefa.com/resources/0252-0d8119e438b2-ead4146e0a52-1000/format/wide1/2339075_w1.jpeg?imwidth=158)
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Os médicos das 24 selecções nacionais participantes no UEFA EURO 2016, em França, neste Verão, assinaram uma carta comprometendo-se no apoio total à estratégia antidoping da UEFA, confirmando também o empenhamento num torneio livre de drogas.
A carta foi assinada numa cerimónia em Paris, onde decorreu um "workshop" com os finalistas do UEFA EURO 2016 para confirmar detalhes organizacionais antes do evento, cujo início acontece a 10 de Junho.
"Como médico de uma das federações participantes, tomarei todas as medidas necessárias na minha federação para ajudar a UEFA a alcançar a sua missão de ter um UEFA EURO 2016 livre de drogas", é referido na carta.
"O assinar [a carta], confirmo que o doping não será tolerado pela nossa equipa técnica ou pessoal médico, e que todos os jogadores representantes da minha federação no UEFA EURO 2016 serão instruídos em conformidade. Concordo em cumprir com os Regulamentos Antidoping da UEFA e declaro o meu apoio incondicional ao programa antidoping para o UEFA EURO 2016."
Antes e durante do UEFA EURO 2016, a UEFA realiza o maior programa de análises alguma vez implementado. Os jogadores das 24 selecções estão a ser testados dentro e fora de competição até ao início do torneio, com recolha de amostras de sangue e urina. Os testes irão continuar em Março, antes e durante a semana dos jogos de selecções, em estreita colaboração com as agências nacionais dos países participantes (NADO).
Os controlos antidoping irão também acontecer nos 51 jogos a realizar em França, com um mínimo de dois jogadores de cada equipa escolhidos em cada encontro para fazerem análises ao sangue e à urina. Os testes poderão acontecer igualmente entre as partidas. As amostras serão testadas por um laboratório acreditado pela Agência Mundial Antidopagem (WADA) e os jogadores serão incluídos no programa de passaporte biológico da UEFA.
"Isto significa que toda a gente está unida e determinada em ter um EURO sem doping," afirmou Michel D'Hooghe, presidente do Comité de Disciplina da UEFA. "Não apenas o Comité de Medicina da UEFA e o painel antidoping da UEFA. Toda a família do futebol e todos os médicos das selecções que assinaram a carta aprovaram esta estratégia de tolerância zero da UEFA para com o doping."