Rat-enaccio: Conseguirá a Roménia travar a França?

Com apenas 20 anos, Razvăn Raţ fez a sua estreia pela Roménia numa derrota por 2-1 num amigável em França, em Fevereiro de 2002, sob o comando de Anghel Iordănescu. Agora, com 35 anos, o lateral-esquerdo do Rayo Vallecano vai enfrentar os "bleus" no Stade de France sob o comando do mesmo seleccionador, no jogo inaugural do UEFA EURO 2016. Ele falou ao EURO2016.com sobre a participação na grande competição.

Sobre a sua estreia contra a França 
Na altura eu era o capitão da selecção Sub-21 e fui surpreendido com a chamada à selecção principal. Pensei que tinha sido convocado para preparar o futuro. Após o almoço, o seleccionador chamou-me para o que pensei fosse ser apenas uma conversa amigável, mas ele disse-me que iria ser titular. Não estava nada à espera.

A França era, nessa altura, campeã europeia e mundial, pelo que eu estava muito nervoso. Lembro-me de apertar a mão a jogadores como Zinédine Zidane, que antes apenas tinha visto na televisão. Não fiz um mau jogo, mas foi emocionalmente esmagador e sai ao intervalo – mas é uma grande recordação.

Sobre como vai decorrer o jogo de abertura
Essa equipa da França era melhor do que a actual; esta tem grandes jogadores a alinhar nos melhores clubes, mas a outra era mais competitiva. As estatísticas não significam nada numa competição como esta [a Roménia nunca ganhou à França em jogos oficiais].

É a equipa mais forte do grupo e os seus jogadores mais valiosos do que os nossos, mas tal não significa que tenham a vitória garantida.

Răzvan Raţ recebe o boné comemorativo da UEFA para as 100 internacionalizações, em 2014©UEFA.com

Sobre o valor da experiência
É uma questão de gestão das emoções – não ter receio, mas assegurar-me de que estou concentrado na tarefa que tenho entre mãos. O nosso objectivo, que é também o meu, é a qualificação para a próxima fase.