Messi histórico e decisivo para o Barça
terça-feira, 3 de abril de 2012
Sumário do artigo
FC Barcelona 3-1 AC Milan (total: 3-1)
Duas grandes penalidades convertidas por Lionel Messi fixaram novo recorde e ajudaram o detentor do troféu a passar às meias-finais.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
O FC Barcelona apurou-se para as meias-finais da UEFA Champions League após superiorizar-se nos quartos-de-final ao AC Milan por um total de 3-1, que também foi o resultado do jogo da segunda mão, realizado em Camp Nou.
Duas grandes penalidades convertidas por Lionel Messi, o primeiro atleta a chegar aos 50 golos na prova, antes e depois de um tento de Antonio Nocerino para o Milan, levaram o Barcelona a vencer para o intervalo, antes de decidir a eliminatória logo no início da segunda parte com um golo de Andrés Iniesta, numa noite em Gerard Piqué teve de sair lesionado.
Os campeões espanhóis e europeus entraram muito bem no encontro, com Messi, logo aos quatro minutos, a dar o mote para um início frenético, num forte remate à figura de Christian Abbiati. No lance seguinte, após triangulação com Daniel Alves e Cesc Fàbregas, o argentino isolou-se perante o guardião milanês e rematou ao lado.
No entanto, ainda antes do primeiro quarto de hora, Messi fez funcionar o marcador e estabeleceu novo máximo de golos na mesma época, 13, ao converter uma grande penalidade a punir derrube de Luca Antonini a si próprio, depois de ter querido assistir um companheiro e a bola ter sobrado para si, quando em boa posição. O tento bateu os 12 conseguidos na UEFA Champions League por Ruud van Nistelrooy em 2002/03 e pelo próprio astro argentino na época passada.
O Milan foi atrás do prejuízo, apostando em passes longos para Zlatan Ibrahimović, que também funcionava como "pivot" ofensivo para permitir combinações principalmente com Robinho. Foi de um lance assim, pouco depois da meia-hora, que o Milan empatou a partida e se pôs em vantagem na eliminatória. O brasileiro tocou para o sueco e este, por sua vez, não perdeu tempo a desmarcar Nocerino solto no lado direito da área. Somente com Víctor Valdés pela frente, o italiano bateu o catalão com um remate cruzado.
De imediato, Xavi rematou de longe para defesa de Abbiati, que foi iludido, a quatro minutos do intervalo, por Messi, que cobrou a segunda grande penalidade para o lado oposto para o qual o italiano se lançara, em lance a punir puxão de Alessandro Nesta na área a Sergio Busquets.
Aos 53 minutos, Iniesta sentenciou a eliminatória, ao beneficiar de um ressalto na área, resultante de um remate de Messi bloqueado por um defensor. A partir daqui, o Barcelona baixou o ritmo, apostando numa ainda maior circulação da bola, mas que, ainda assim, lhe valeu as melhores ocasiões do segundo tempo, como aquela em que, aos 68 minutos, o suplente Thiago Alcántara, após passe longo de Fàbregas para Messi, se isolou e falhou a colocação do remate, tal como aconteceria nos instantes finais com o também suplente Adriano.
Contudo, não seriam necessários mais golos, pois Messi e, depois, Iniesta já haviam colocado o Barça nas meias-finais para um duelo com o vencedor da eliminatória entre Chelsea e Benfica.