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Final da Champions League: Onde o duelo entre Man City e Inter pode ser decidido

Do factor Haaland à forte capacidade mental do Inter, analisamos ao mais ínfimo pormenor a final da UEFA Champions League.

Os avançados Erling Haaland (Manchester City) e Lautaro Martínez (Inter)
Os avançados Erling Haaland (Manchester City) e Lautaro Martínez (Inter) UEFA.com

O UEFA.com faz uso da experiência valiosa da sua equipa de repórteres presente em Istambul para analisar os detalhes que podem decidir a final da UEFA Champions League, no sábado, entre Manchester City e Inter.

Preparativos para a final


O factor Haaland

Nas raras ocasiões em que não está no seu melhor, o City tem em Erling Haaland um avançado que é capaz de decidir jogos sozinho. Haaland pode passar despercebido em vários períodos durante os jogos, mas quando tem uma oportunidade flagrante raramente falha. O instinto goleador do norueguês pode fazer a diferença se o duelo em Istambul estiver muito renhido e fechado - como costuma acontecer em jogos desta magnitude. O mesmo se passa com a sua capacidade em atrair adversários, com a linha defensiva de três do Inter a deixar os Nerazzurri ligeiramente vulnerável ao ataque pelos flancos, aspecto na qual a equipa inglesa também é forte.

Erling Haaland: Todos os golos esta época na Champions League

Duelo entre Barella e Rodri

Poucas equipas dominaram a batalha do meio-campo como o City nas últimas temporadas, por isso é vital que os médios recuperadores do Inter cumpram a sua tarefa de forma exímia. E enquanto a fazem, é importante também que não descurem o que fazer quando tiverem a bola em sua posse, e nesse aspecto muita da atenção vai recair em Nicolò Barella, um médio todo-o-terreno e dínamo dos italianos, com jeito para assistir e também marcar. Pela frente vai ter Rodri, que talvez esteja a cumprir a melhor época da carreira e que lidera a competição em praticamente todas as métricas que um médio moderno deve cumprir.

Inter com mentalidade à prova de tudo

O City ainda carrega as cicatrizes da sua exibição decepcionante na final de 2021, quando o estatuto de favorito que lhe era atribuído foi contrariado de forma sagaz pelo Chelsea. Isso pode dar ânimo extra aos ingleses e torná-los mais perigosos, mas também pode ter o efeito contrário, temperando um pouco o fulgor que possa ter para este jogo, e o Inter também está habituado a contrariar expectativas. A equipa de Simone Inzaghi é muito forte em competições a eliminar, tendo perdido apenas um dos últimos 20 jogos nesse formato em todas as competições, pelo meio conquistado a Taça de Itália duas vezes seguidas. À mais pequena ocasião de perigo, os Nerazzurri podem causar estragos.

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Onzes consolidados dão garantias

Em épocas anteriores, por vezes Pep Guardiola foi acusado de "pensar demais" nas tácticas e jogadores a escolher para os jogos mais importantes do City. Mas tal não acontece agora. Na fase a eliminar, o técnico de 52 anos praticamente não tem feito alterações ao onze, uma abordagem justificada por exibições maduras fora de casa e exibições implacáveis nas competições inglesas. Se o City conseguir combinar as duas coisas frente ao Inter, será muito difícil batê-lo. Mas o Inter também está consolidado, ainda que Inzaghi tenha algumas dúvidas devido a momentos de forma e disponibilidade física, com Romelu Lukaku e Marcelo Brozović, por exemplo, a ameaçarem o estatuto de titular de outros colegas.

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