Candidato a Jogador do Ano da UEFA: porque deve ganhar Kevin De Bruyne

Kevin De Bruyne está na lista de três nomeados para o prémio de Jogador do Ano da UEFA 2020/21. O UEFA.com analisa os principais números.

Porque foi nomeado

O craque belga foi mais uma vez crucial para o sucesso do Manchester City em 2020/21, ajudando os comandados de Josep Guardiola a recuperarem de um começo tímido para conquistar o terceiro título da liga inglesa em quatro temporadas.

O criativo centrocampista também foi fundamental na caminhada dos "Cityzens" rumo à primeira final da UEFA Champions League, com quatro assistências e três golos. A noite de De Bruyne na final foi interrompida por lesão - será que o jogador de 30 anos se sairá ainda melhor na presente temporada?

2020/21 em números

Feitos
Vencedor da Premier League, vencedor da Taça da Liga inglesa, finalista da UEFA Champions League, Jogado do Ano da PFA (Associação Profissional de Jogadores)

UEFA Champions League
Jogos: 8
Golos: 3
Assistências: 4
Prémios de Melhor em Campo (fase a eliminar): 3

UEFA EURO 2020
Jogos: 4
Golos: 1
Assistências: 2
Prémios Estrela do Jogo: 1

Liga doméstica
Jogos: 25
Golos: 6
Assistências: 12

Três melhores desempenhos

Paris 1-2 Manchester City
A perder ao intervalo após um cabeceamento certeiro de Marquinhos, De Bruyne inspirou a reviravolta do City na primeira mão das meias-finais. O seu remate cruzado empatou a partida e Riyad Mahrez fez o 2-1 logo de seguida. "Foi uma força imparável no meio-campo do City", disse Patrick Vieira, que sabe bem o que isso significa.

Dortmund 1-2 Manchester City
"Marcou e esteve em grande evidência no City, com e sem bola", salientou o seleccionador da Bélgica, Roberto Martínez, ao assistir a esta primeira mão dos quartos-de-final na qualidade de observador técnico da UEFA. "Trouxe objectividade ao City, com o seu jogo ofensivo constante e enérgico."

Dinamarca 1-2 Bélgica
As esperanças dos "Red Devils" no EURO 2020 ganharam um novo ímpeto quando De Bruyne, ainda a contas com uma lesão na face, entrou depois do intervalo com a tarefa de inspirar uma recuperação (a Bélgica perdia por 1-0). O médio não decepcionou, dando a Thorgan Hazard a possibilidade de estabelecer o empate antes de uma poderosa finalização do próprio completar um movimento colectivo fantástico.