Buffon um passo mais perto do troféu que lhe falta
quinta-feira, 20 de abril de 2017
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Não faltam troféus no brilhante currículo de Gianluigi Buffon, mas a ausência do da UEFA Champions League salta à vista. Poderá ser este o ano em que, finalmente, o conquista?
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Gianluigi Buffon está a viver uma temporada memorável na UEFA Champions League. Nove jogos disputados e apenas dois golos sofridos: poderá ser este o ano em que, finalmente, consegue erguer o maior troféu europeu de clubes, o qual teima em escapar à sua impressionante colecção de conquistas?
"Faltam três jogos," lembrou o guardião de 39 anos depois de somar o quarto jogo consecutivo sem sofrer golos na competição e ajudar assim, com um nulo na Catalunha, a Juventus a selar o apuramento para as meias-finais com um triunfo por 3-0 no conjunto das duas mãos sobre o Barcelona. "E vão ser três jogos ao mais alto nível. Há um grande equilíbrio entre as quatro equipas ainda em prova."
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Manter o temível ataque do Barcelona "em branco" durante os 180 minutos da eliminatória constitui um excelente prenúncio para a Juventus, que assim se desforrou da derrota ante o Barça na final de 2015 – a segunda final da competição perdida por Buffon. "Temos estado no caminho certo desde que sofremos essa derrota," salientou o guarda-redes italiano. "Estamos mais maduros e abordamos agora com maior confiança os jogos importantes como este."
"Acreditei desde logo que tínhamos tudo para seguir em frente após a vitória por 3-0 da primeira mão, não imaginava que iríamos ser capazes de sair de Barcelona sem sofrer um único golo – quando se vem aqui e se defronta uma equipa e uns avançados com esta qualidade, pensamos sempre que vamos acabar por sofrer um ou dois golos. Mas estivemos muito fortes."
O treinador Massimiliano Allegri, apenas dez anos mais velho do que o seu guardião, concordou com a análise de Buffon. "É um passo em frente. Merecemos este apuramento perante um adversário de topo," afirmou. "Estivemos muito bem defensivamente, embora não tenhamos estado tão bem no ataque, pois não conseguimos aproveitar alguns contra-ataques promissores; além disso, falhámos alguns passes fáceis."
“O Barcelona não marcar golos no conjunto das duas mãos é algo que quase nunca se vê," lembrou Allegri, que terminou o jogo com o seu 'BBC' no eixo da defesa, depois de substituir um esgotado Paulo Dybala pelo veterano central Andrea Barzagli. "Quando o Andrea entrou pareceu que éramos capazes de jogar um dia inteiro sem sofrer qualquer golo!"