O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Ryan com estreia promissora pelo Valência

O guarda-redes do Valência, Mathew Ryan, falou ao UEFA.com sobre a vitória por 3-1 sobre o Mónaco e da defesa a um remate de Bernardo Silva que poderá ajudar na decisão da eliminatória.

O guarda-redes do Valência, Matthew Ryan, em acção contra o Mónaco, na noite de quarta-feira
O guarda-redes do Valência, Matthew Ryan, em acção contra o Mónaco, na noite de quarta-feira ©Getty Images

Para um estreante guarda-redes australiano, fazer a defesa da sua carreira – ao mesmo tempo decisiva – numa eliminatória da UEFA Champions League é algo que se faz apenas nos melhores sonhos.

A notável intervenção de Mathew Ryan com a ponta dos dedos – no minuto 33 da primeira mão do "play-off" em que o Valência recebeu o Mónaco – surgiu após um poderoso remate cruzado de Bernardo Silva. Foi de tal calibre a defesa que o guardião de 23 anos chegou a pensar que havia sido batido e que assim a vantagem de 1-0 havia desaparecido.

"Foi um grande momento, sem dúvida", disse Ryan ao UEFA.com. "De facto, até eu fiquei surpreendido. Pensei que a bola tinha entrado! O Bernardo Silva rematou – eu reagi, e senti que lhe toquei ao de leve, pelo que me virei para ver o que se passava e vi a bola a bater no poste! Depois ressaltou para o meio de dois jogadores adversários, para nossa sorte. Num qualquer outro dia ela poderia ter ido para o lado deles."

Segurar a vantagem de 1-0 para a equipa de Nuno Espírito-Santo foi decisivo, como é óbvio, mas houve também satisfação por ter ficado provado o talento deste jovem e estrangeiro substituto do adorado e lesionado capitão, Diego Alves.

O Valência vai ao Mónaco com uma vantagem de 3-1
O Valência vai ao Mónaco com uma vantagem de 3-1©AFP/Getty Images

Pensamento final para um jovem guarda-redes satisfeito, mas ao mesmo tempo cauteloso. "Para um australiano, seria um sonho estar na fase de grupos", acrescentou. "Qualquer jogador, eu incluído, adoraria jogar na fase de grupos, frente aos melhores e mais criativos adversários que se podem defrontar. Para os clubes, esta prova é como o Campeonato do Mundo – mas ainda não estamos lá, longe disso. Dois golos de vantagem podem ser uma vantagem perigosa. No Mónaco temos de jogar, marcar e colocar a eliminatória do nosso lado."

Seleccionados para si