Mascherano fala de Luis Enrique, do Barça e de Tévez
quinta-feira, 4 de junho de 2015
Sumário do artigo
Numa longa entrevista ao UEFA.com, Javier Mascherano fala sobre o impacto de Luis Enrique, dos destaques da campanha e do renovar da rivalidade com Carlos Tévez.
Conteúdo media do artigo
![Javier Mascherano à fala com o UEFA.com Javier Mascherano à fala com o UEFA.com](https://editorial.uefa.com/resources/0221-0e9b688a9d4a-21edf712311f-1000/format/wide1/javier_mascherano_enjoys_his_time_as_the_focus_of_our_interview.jpeg?imwidth=158)
Corpo do artigo
Detentor de uma medalha de vencedor da UEFA Champions League, Javier Mascherano, do FC Barcelona, está pronto para erguer o troféu pela segunda vez. Numa longa entrevista ao UEFA.com, o jogador argentino falou sobre o impacto de Lus Enrique, das maravilhas da campanha de Lionel Messi e do renovar da rivalidade com o seu amigo Carlos Tévez.
UEFA.com: Tem algum ídolo no futebol?
Mascherano: Em termos da minha nacionalidade e de tudo o que isso representa para a maior parte de nós, Maradona foi um ícone e um modelo para todo o país. Na minha posição, sempre admirei o Claude Makélélé. Cresci a vê-lo jogar. Tive a oportunidade de o defrontar na fase final da sua carreira. Dada a minha posição em campo e forma de jogar, sempre gostei da maneira como ele jogava, foi um espelho onde pude comparar-me.
UEFA.com: Como é Luis Enrique como treinador?
UEFA.com: Qual foi o momento alto da caminhada até à final?
UEFA.com: Como vai ser jogar contra a Juventus?
Mascherano: Eles têm aquela maneira italiana de jogar. É sempre difícil de contrariar porque são sempre muito, muito competitivos. São muito tácticos. Eles percebem de futebol e, acima de tudo, possuem muito talento, eles sabem como atacar e podem jogar de diferentes formas. Têm muita variedade, o que faz com que sejam difíceis de defrontar.
UEFA.com: Está entusiasmado por poder voltar a defrontar o Carlos Tévez?
Mascherano: Defrontámo-nos nos duelos Boca-River e nos jogos entre o Manchester e o Liverpool. Também já jogámos juntos. No início, o nosso trajecto teve algumas semelhanças mas depois ele seguiu para Manchester e eu para Liverpool. Ele é um jogador de topo, claro, um magnífico avançado-centro e, acima de tudo, um jogador que gosta de ganhar. Ele foi feito para estes jogos.
UEFA.com: Quando, em 2010, rumou ao Barcelona teve de adaptar-se?
UEFA.com: Sentiu-se nervoso quando, na final de 2011, começou a defesa-central, posição que não lhe era familiar?
Mascherano: E o Carles Puyol estava no banco! Quanto aos nervos, não tive tempo para parar e pensar nisso. Não pensei que fosse jogar porque sabia que o Abi [Éric Abidal] estava de volta e o Puyi [Puyol] disponível. Chegámos a Wembley, o Pep [Josep Guardiola] deu a palestra e quando disse a equipa titular tive uma surpresa.