Basileia agradecido a Frei

• Fabian Frei admite que há muito trabalho a fazer por parte do Basileia antes da segunda mão
• Danilo diz que empate na primeira mão era o mínimo que o Porto merecia
• Paulo Sousa, treinador do Basileia, admite que o Porto foi melhor
• Golo de Danilo cancela tento madrugador de Derlis Gonzalez e primeira mão termina 1-1
• Segunda mão a 10 de Março no Estádio do Dragão

Quando Fabian Frei chega para a entrevista pós-jogo com o UEFA.com, o suor de 90 minutos de esforço durante o empate 1-1 entre FC Basel 1893 e FC Porto ainda lhe escorre pelo corpo.

Frei é o homem que ajuda o campeão da Suíça a manter-se unido em campo. Prova da sua importância é o facto de Marco Streller ter entregado a braçadeira de capitão a Frei quando foi substituído frente ao Porto.

Talvez de forma adequada num país conhecido pela sua indústria relojoeira, o médio internacional suíço é o jogador que dita o ritmo do Basileia e isso voltou a acontecer esta quarta-feira.

Revelou-se fundamental para frustrar os ataques do Porto à baliza de Tomáš Vaclík e ajudar colegas em dificuldades perante a intensa pressão adversária. Para além da capacidade de destruir jogo e dos seus inquestionáveis dotes de liderança, Frei também tem uma faceta mais técnica, como se prova no passe para o golo de Derlis Gonzalez.

"Foi óptimo. No fim, preferia que tivéssemos ganho, mas não foi fácil frente a um adversário de peso. Não interessa quem jogou bem, já que actuamos como equipa. Hoje não estivemos ao nosso melhor nível, mas ainda faltam disputar 90 minutos", explicou Frei.

Após ter empatado em Anfield na sexta jornada e afastado o Liverpool FC da fase a eliminar, o Basileia tem motivos para estar optimista. Frei, herói nessa noite de Dezembro, acredita que o Basileia pode repetir o feito no Estádio do Dragão.

"Existem muitas coisas que podemos fazer melhor, mas temos duas ou três semanas para tratar disso. Hoje marcámos um golo, certamente que o podemos fazer no Porto, e assim tudo é possível", concluiu.