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Voltar ao clube onde foram felizes

Numa altura em Fernando Torres regressou ao Atlético, o UEFA.com destaca alguns jogadores para quem uma ou duas passagens por um clube não foram suficientes.

Voltar ao clube onde foram felizes
Voltar ao clube onde foram felizes ©UEFA.com

Robert Prosinečki - GNK Dinamo Zagreb (1986-1987, 1997-2000)
Miroslav Blažević não ficou muito desapontado quando Prosinečki trocou o Dínamo pelo FK Crvena Zvezda em 1987, afirmando que comeria o diploma de treinador se o jovem de 18 anos conseguisse ter uma carreira de sucesso. Uma década mais tarde ainda estaria a mastigar, quando o maestro do meio-campo regressou a Zagreb após representar clubes como o Real Madrid CF e o FC Barcelona. Prosinečki explicou que estava em dívida para com os adeptos e correspondeu ao capitanear a equipa à conquista de três títulos em três épocas, para além do triunfo em duas Taças da Croácia. Prosinečki marcou 14 golos em 50 jogos pelo clube.

Henrik Larsson - Helsingborgs IF (1992-93, 2006-09)
Larsson conseguiu conquistar um troféu importante por época entre as duas passagens pelo Helsingborg, quando esteve ao serviço de Feyenoord, Celtic FC e Barcelona. O avançado regressou ao clube da sua terra natal em 2006 e voltou a ter sucesso, embora sem atingir o mesmo rendimento que lhe permitiu marcar 50 golos em 56 jogos do campeonato na primeira passagem. O Helsingborg conquistou a Taça da Suécia em 2006 e atingiu os 16 avos-de-final da Taça UEFA em 2007/08, com “Henke” a desempenhar um papel decisivo. Larsson terminou a carreira em 2009, mas em Novembro anunciou mais um regresso ao Helsingborg, desta vez como treinador.

Raymond Kopa - Stade de Reims (1951-1956, 1959-1967)
Kopa trabalhou nas minas quando era jovem, mas conquistou dois campeonatos de França na primeira passagem pelo Reims, antes de assinar pelo Real Madrid depois de os gigantes espanhóis terem batido o clube francês, por 4-3, na primeira final da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Na capital espanhola venceu mais dois títulos e ganhou por três vezes a Taça dos Clubes Campeões Europeus, a última frente ao Reims, onde regressou na época seguinte. Conquistou mais dois títulos de campeão francês, antes do clube entrar num declínio acentuado que levou à descida de divisão em 1963/64. Kopa estava determinado em recolocar o Reims no escalão principal e só depois de atingir esse objectivo é que pendurou as botas, em 1967.

Hernán Crespo - FC Internazionale Milano (2002/03, 2006-09)
Crespo chegou a ser o jogador mais caro do mundo e foi decisivo na caminhada do Inter até às meias-finais da UEFA Champions League na primeira época em Milão, antes de sair para o Chelsea FC. O avançado argentino ainda foi campeão da Premier League, mas nunca chegou a atingir o sucesso que prometia (marcou dois golos na derrota do AC Milan frente ao Liverpool FC na final da UEFA Champions League de 2005). Só voltou a brilhar a grande altura quando regressou ao Inter, ao conquistar três “scudettos” consecutivos.

Ricardo Zamora - (RCD Espanyol 1916-1919, 1922-1930)
O Espanhol recebeu o seu herói de volta de braços abertos em 1922, três anos depois de ter saído para o Barcelona. Zamora defendeu a baliza do Espanhol durante quase uma década, conquistando a Taça de Espanha na penúltima época. Venceu mais troféus ao serviço do Barcelona e do Real Madrid, mas o Espanhol foi sempre a equipa do seu coração, ocupou por duas vezes o cargo de treinador e continuou ao serviço do clube após deixar o banco. Quando Zamora morreu, em 1978, o clube organizou o velório no Estádio Sarriá e atribuiu o seu nome a um camarote empresarial quando se mudou para o Estadi Olímpic de Montjuïc.

Lothar Matthäus - (FC Bayern München 1984-1988, 1992-2000)
Matthäus deixou pela primeira vez o Bayern em 1988, após um enorme sucesso, para reforçar o Inter de Milão. Era jogador “nerazzurri” quando ajudou a Alemanha a vencer o Campeonato do Mundo no “Italia '90”. Apesar de uma grave lesão num joelho, Matthäus regressou a Munique no ano seguinte e, após a recuperação, recuou de médio para líbero. Foi fundamental na conquista pelo Bayern de mais quatro títulos, sendo por sete vezes campeão da Bundesliga, e venceu a Taça UEFA de 1996. Disputou o último jogo pelo Bayern em Março de 2000, pouco antes de completar 39 anos, e terminou a carreira nos Estados Unidos ao serviço do Metrostars.

Andriy Shevchenko - FC Dynamo Kyiv (1993-99, 2009-12)
Shevchenko fez a estreia pelo Dínamo em Novembro de 1994, com 18 anos. Marcou golos que ajudaram o clube da capital a conquistar cinco títulos de campeão e três Taças da Ucrânia, antes de ser contratado pelo Milan em Maio de 1999. O avançado tornou-se rapidamente num ídolo em San Siro, vivendo o ano de maior glória em 2003, quando o Milan venceu a UEFA Champions League (converteu a grande penalidade decisiva no desempate na final com a Juventus), a Taça de Itália e a SuperTaça Europeia, que juntou ao “scudetto” na época seguinte. Depois de três anos no Chelsea, Shevchenko regressou ao Dínamo. Pendurou as botas depois de representar a Ucrânia, em casa, no UEFA EURO 2012. O antigo avançado está a tirar a Licença UEFA Pro, pelo que a sua história no Dínamo poderá ainda vir a ter novos capítulos.

Hakan Şükür - Galatasaray (1992-1995, 1995-2000, 2003-08)
Şükür é uma lenda do Galatasaray e regressou ao clube de Istambul por duas vezes. A primeira ocasião após uma brevíssima passagem pelo Torino FC, em 1995/96, e a segunda depois de ter representado Inter, Parma FC e Blackburn Rovers FC, entre 2000 e 2003. No total, o antigo internacional turco marcou 217 golos em 392 jogos pelo Galatasaray, conquistou sete títulos de campeão, cinco Taças da Turquia e converteu um grande penalidade no desempate no triunfo sobre o Arsenal FC na final da Taça UEFA de 2000.

Por Elvir Islamović, Christian Châtelet, Ondřej Zlámal, Sujay Dutt, Paolo Menicucci, Richard Martin, Justin Schroll, Denis Orlov, Igor Linnyk, Paul Zaharia, Türker Tozar

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