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Schmidt elogioso, Jesus resignado

Uma "exibição fantástica" foi crucial para o triunfo do Leverkusen sobre o Benfica, disse Roger Schmidt, cujo homólogo, Jorge Jesus, admitiu a inferioridade das "águias".

Festa do Leverkusen após o apito final
Festa do Leverkusen após o apito final ©AFP/Getty Images

Treinador Roger Schmidt destaca a "exibição fantástica" do Leverkusen 
Jorge Jesus, do Benfica, admite que os "Werkself" foram a melhor equipa 
Son Heung-Min, Hakan Çalhanoğlu e Bernd Leno dizem que resultado se deveu a uma abordagem agressiva 
Stefan Kiessling, Heung-Min e Hakan Çalhanoğlu marcam na vitória por 3-1 do Leverkusen 
Próximos jogos: Leverkusen - Zenit, Mónaco - Benfica (22 de Outubro)

Roger Schmidt, treinador do LeverkusenA minha equipa recompensou-se a si própria com uma exibição fantástica. Desde o início que todos viram que queríamos ganhar este jogo. Fizemos um óptimo trabalho na recuperação da bola, no contra-ataque e criámos várias situações de perigo. Podíamos inclusive ter marcado mais do que três golos.

Nunca se deve subestimar uma equipa como o Benfica, especialmente porque marcou quando nada o fazia prever. Felizmente respondemos com rapidez e controlámos até final. Tenho de agradecer do fundo do meu coração à equipa por esta exibição. O Benfica tem qualidades inegáveis mas nós defendemos muito bem. Não deixámos que eles chegassem a zonas de perigo. Foi um jogo importante para nós.

Jorge Jesus, treinador do BenficaO Leverkusen foi a melhor equipa esta noite. Especialmente na primeira parte. Não fomos capazes de colocar a nossa qualidade em campo. Não fomos capazes de impor a nossa forma de jogar. Isso foi provocado pelo Leverkusen, que pressionou alto. Sabíamos que o Leverkusen tem uma boa equipa. Possui jogadores ofensivos muito bons e que são bastante criativos.

Jorge Jesus com a sua equipa após o apito final
Jorge Jesus com a sua equipa após o apito final©AFP/Getty Images

Posso justificar a nossa exibição por causa da força do Leverkusen. Na segunda parte fomos mais pressionantes e o jogo tornou-se mais renhido, mas no fim de contas não foi suficiente. O nosso problema foi a fase de construção, e não os jogadores escolhidos. Mas ainda há 12 pontos em jogo e vamos tentar [chegar à próxima fase].

Son Heung-Min, avançado do Leverkusen
Foi um bom desempenho, e merecemos ganhar. Tentamos sempre jogar bem desde o início, colocando o adversário sob pressão. Tentámos isso na primeira jornada, frente ao Mónaco, mas no fim não fomos felizes. Desta vez estivemos melhor, com golos marcados, sendo que conseguimos o primeiro muito cedo. Isso foi muito importante para nós.

Também foi bastante importante marcar o terceiro golo. O Kiessling fez um excelente trabalho no ataque; mas não foi só ele, toda a equipa jogou de forma extraordinária. A Champions League é muito importante para nós, e o Zenit [próximo adversário] hoje empatou a zero, em casa, por isso temos boas hipóteses neste grupo. Temos de nos concentrar na nossa forma de jogar, exibir-nos a bom nível e acreditar no nosso jogo. Penso que estamos no caminho certo. Vamos ver até onde ele nos leva.

Hakan Çalhanoğlu, avançado do LeverkusenPenso que o factor decisivo esta noite foi o nosso desejo de vencer. Mostrámos isso desde o início e em certos lances rasgámos a sua defesa. Não lhes demos hipóteses sequer de criarem perigo, e os dois golos obtidos na primeira parte lançaram-nos rumo à vitória. Estamos satisfeitos pelos três pontos somados, que nos permitem manter hipóteses de apuramento.

Stefan Kiessling e Hakan Çalhanoğlu
Stefan Kiessling e Hakan Çalhanoğlu©AFP/Getty Images

Bernd Leno, guarda-redes do Leverkusen
Penso que houve um pouco de pressão sobre nós. Precisávamos de ganhar, caso contrário seria muito difícil o apuramento. Fomos excelentes na primeira parte. Tivemos algumas oportunidades e podíamos ter ganho por uma diferença ainda maior. Raramente permitimos ao nosso adversário entrar no jogo. Não concedemos muitos espaços e subimos rapidamente no terreno. Praticámos bom futebol e pressionámo-los ao ponto de não conseguirem construir jogadas. Julgo que os surpreendemos com a nossa agressividade.

André Almeida, defesa do Benfica
Foi um jogo duro. Demos o nosso melhor, mas infelizmente o Leverkusen foi mais forte. Agora precisamos de continuar a trabalhar para evitar estes desaires no futuro. Tentamos mudar o rumo dos acontecimentos, mas sentimos que o Leverkusen tinha ascendente.

Eduardo Salvio, médio do BenficaNão começámos bem, frente a uma equipa que é forte no meio-campo. Hoje o adversário foi melhor e temos de aceitar isso. Faltam quatro jogos e o Benfica joga sempre para ganhar. Desde que exista uma hipótese, vamos lutar até ao fim pelo apuramento.