Morais satisfeito, Wichmann desiludido
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
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Mathias Wichmann, do Aalborg, disse que permitir o empate do visitante APOEL foi um "duro golpe", enquanto Nuno Morais falou do plano defensivo da sua equipa.
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Mathias Wichmann, médio do AaB
Claro que é um duro golpe [sofrer o empate]. Controlámos o jogo e teria sido fantástico vencer, mas infelizmente isso não aconteceu. Mas ainda temos uma grande oportunidade para seguir em frente.
Mesmo não tendo marcado mais golos, estou satisfeito pelo facto de termos criado oportunidades. No entanto, em Chipre precisamos de marcar mais do que um golo. O APOEL não é mais forte do que nós, no entanto não deve ser menosprezado. Acredito que vamos passar esta fase
Kent Nielsen, treinador do AaB
No global estou agradado com a exibição, mas não tanto com o resultado. Sinto que a sorte não esteve do nosso lado, na forma como consentimos o empate e como não conseguimos marcar mais golos. Realizámos um bom jogo e não permitimos muitas veleidades ao adversário.
Estou certo que vamos a Nicósia discutir o resultado. A eliminatória ainda não está decidida. Provavelmente o desafio vai ser semelhante a este, pois espero um APOEL defensivo e apostado no contra-ataque, tal como hoje, ainda para mais por estar em vantagem.
Nuno Morais, médio do APOEL
Estamos satisfeitos por termos feito um bom trabalho. Efectuámos o trabalho de casa e estávamos preparados para o estilo de jogo do AaB. Não demos espaços e fomos muito organizados na defesa, tentando sair em contra-ataque e criar perigo. Mesmo com pouco volume de jogo ofensivo, marcámos um golo, e isso foi importante.
Também gostamos de jogar ao ataque, mas hoje, frente a uma boa equipa, tal não foi possível. Apesar do bom desempenho, vamos rever o jogo e tentar perceber o que podemos melhorar. No próximo jogo, em casa, vamos apresentar-nos muito confiantes, pois os adeptos dão-nos sempre um impulso extra.
Giorgos Donis, treinador do APOEL
Alcançámos um resultado positivo, mas ainda nos falta uma batalha difícil para garantir o apuramento. Na primeira parte fomos muito cautelosos e pouco incisivos. A falta de ritmo prejudicou-nos um pouco, mas ainda assim o AaB não criou grande perigo.
No segundo tempo pressionámos mais alto, o que nos permitiu controlar melhor o jogo e dar pouco espaço ao AaB. Começámos a ser mais ameaçadores e conseguimos um importante golo fora e um bom resultado.
