Tymoshchuk e Zenit querem eliminar Nordsjælland

O médio Anatoliy Tymoshchuk espera que o FC Zenit St Petersburg não seja castigado pelas oportunidades falhadas ante o FC Nordsjælland quando se decidir a terceira pré-eliminatória da UEFA Champions League, na quarta-feira.

Tymoshchuk, que alinhou na pouco habitual posição de defesa-direito, na semana passada, em Farum, viu Andrey Arshavin e Hulk colocarem à prova o guarda-redes do Nordsjællan, Martin Hansen, antes do intervalo desse encontro. Contudo, seria Aleksandr Kerzhakov, substituto de Arshavin no final dos primeiros 45 minutos, a marcar o único tento da primeira mão e deixar a onde jogam os internacionais portugueses Luís Neto e Danny bem encaminhada para chegar ao "play-off".

Pelo que passou na Dinamarca, o internacional da Ucrânia pensa que a eliminatória deveria ter ficado quase resolvida antes do encontro de volta, no Stadion Petrovski. "Eles serem agressivos, correrem muito e procurarem o ataque não foi surpresa, mas deveríamos ter aproveitado as oportunidades de que dispusemos na primeira parte", disse o jogador de 34 anos, que regressou este Verão ao clube pelo qual ganhou a Taça UEFA, em 2008.

"Caso tivéssemos marcado nessas duas ou três situações claras de golo, a eliminatória já estaria resolvida. Fomos melhores, mas o futebol é assim. O 1-0 não mostra a grande diferença entre os dois conjuntos, pelo que agora temos que terminar o trabalho em São Petersburgo."

Apesar do antigo médio do FC Bayern München esperar que o Zenit leve a melhor em casa, afirmou que, pelo que viu na Dinamarca, as coisas ainda não estão decididas. "O nosso adversário não criou muitas oportunidades, mas, apesar disso, têm uma boa equipa", afirmou. "O seu carácter é tipicamente escandinavo - lutam até ao fim. Em São Petersburgo temos que dar tudo nos 90 minutos, mais o tempo de descontos."

O plano de jogo do Nordsjælland que, tal como o Zenit, começou o campeonato do seu país titubeante, será manter-se compacto e frustrar os intentos do anfitrião. "Não vou revelar a nossa táctica, mas precisamos de evitar sofrer golos durante o mais tempo possível", afirmou o guardião Hansen, de 23 anos, para quem a primeira mão constituiu a estreia nas provas de clubes da UEFA. "Se conseguirmos isso até aos últimos dez ou 15 minutos, então qualquer coisa pode acontecer."