Nulo em Barcelona insuficiente para o Benfica

O SL Benfica concluiu o Grupo G da UEFA Champions League no terceiro lugar e vai transitar para a UEFA Europa League, depois de ter empatado sem golos no terreno do FC Barcelona e após a vitória do Celtic FC na recepção ao FC Spartak Moskva por 2-1.

Já apurado, o Barcelona apresentou-se perante os seus adeptos sem vários titulares por opção, tendo o treinador Tito Vilanova poupado, por exemplo, cinco campeões do UEFA EURO 2012 e ainda deixado Víctor Valdés, Gerard Piqué, Sergio Busquets e Lionel Messi no banco de suplentes. As ausências do Benfica deveram-se a lesões de elementos como Eduardo Salvio ou Enzo Pérez, levando às entradas de início de Nolito e André Gomes, respectivamente.

Entre os convocados, Jorge Jesus decidiu conceder a titularidade a Rodrigo em detrimento de Óscar Cardozo e viria ser o internacional espanhol de sub-21 a desperdiçar, aos 12 minutos, a melhor ocasião do primeiro tempo. Rodrigo foi desmarcado por Ola John e, somente com José Pinto pela frente e podendo tocar a bola para Nolito marcar de baliza aberta ou até para Lima, decidiu rematar, saindo o seu remate ligeiramente ao lado.

O Benfica, que pressionava muito alto, tentando aproveitar a falta de rotina deste conjunto catalão, criou várias ocasiões para abrir o activo. Aos 20 minutos, Nolito cruzou para um cabeceamento de Lima ao lado. O mesmo Lima dispôs, aos 32 minutos, de uma soberana oportunidade para marcar, mas, após driblar Adriano, rematou para o desvio do guarda-redes Pinto para o poste. Antes, Rafinha, em duas ocasiões, também podia ter marcado. Na primeira, não aproveitou um deslize de Luisão para bater Artur e, na segunda, rematou à meia-volta mas Ezequiel Garay evitou o golo sobre a linha fatal.

Na derradeira ocasião de perigo do primeiro tempo, Ola John surgiu solto pelo lado direito e rematou para boa defesa de Pinto, que também fez a primeira defesa da segunda parte, negando o golo a Maxi Pereira. David Villa também tentou chegar ao golo em duas ocasiões, uma das quais na cobrança de um livre directo, mas sem efeito. O Barcelona subiu de rendimento na segunda parte, tendo Messi entrado aos 57 minutos para o lugar de Rafinha, mas só a falta de precisão no último passe impediu os catalães de traduzirem o domínio territorial em golos.

A ocasião de maior perigo do segundo tempo surgiu aos 85 minutos, quando Messi se isolou perante Artur. O guarda-redes brasileiro evitou ser contornado pelo argentino e, depois, defendeu a tentativa de chapéu de Messi, que deixaria o relvado de maca, lesionado no contacto com Artur. Luisão acabou a partida como ponta de lança e, com tudo para fazer golo no derradeiro lance dos descontos, Maxi Pereira rematou para as nuvens, terminando com as esperanças de apuramento para os oitavos-de-final.