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Müller quer esquecer fantasmas de 2012

À Champions Matchday, Thomas Müller confessa ter ainda dificuldades em falar sobre a derrota na final da UEFA Champions League, mas deixa claro que o Bayern deve "pensar no futuro".

Thomas Müller gozou de um bom início de época na Bayern
Thomas Müller gozou de um bom início de época na Bayern ©Getty Images

Questionado sobre como se descreveria em três palavras, o jovem avançado Thomas Müller, do FC Bayern München, diz: "Pronto para a acção, pouco ortodoxo e eficiente."

Apesar de serem mais do que três palavras, é difícil discutir a sua avaliação. Poucos jogadores no futebol actual ascenderam ao topo tão rapidamente quanto Müller e estiveram prontos para a acção quando a surgiu a oportunidade.

Até Maio de 2009, Müller, de 23 anos, era presença assídua nas reservas do Bayern e, quase um ano depois, tinha ganho a "dobradinha" campeonato/taça na Alemanha, a Bota de Ouro, o prémio de Melhor Jogador Jovem do Campeonato do Mundo e disputado uma final da UEFA Champions League.

Quando Müller utiliza a expressão pouco ortodoxo, refere-se ao seu estilo de jogo. Enquanto avançado, a sua principal característica, no clube e na selecção, é aparecer frequentemente onde não é esperado. Isso tornou-se evidente na época passada, quando uma baixa de forma o prejudicou no Bayern e na selecção alemã.

Ambas as equipas tornaram-se demasiado estáticas e previsíveis. Müller é habitualmente difícil de marcar, como o Chelsea FC constatou na final da edição 2012 da UEFA Champions League, quando o seu cabeceamento inaugurou o marcador. "Se olharem para as imagens, depois de termos marcado, perceberão que toda a equipa, bem como Munique inteira, explodiram, e todos estavam aliviados por termos chegado à vantagem. O que aconteceu depois é muito difícil de descrever. Parecia que tínhamos alcançado algo grandioso, e subitamente tudo desapareceu", disse.

Essa foi a segunda derrota de Müller – e do Bayern – numa final da UEFA Champions League em três anos. Muitos observadores questionaram-se sobre como os jogadores reagiriam ao revés psicológico. Poucas semanas após o início da nova época, ficou claro que tinham recuperado.

"Vivemos para o futuro", disse Müller. "De qualquer forma, o que aconteceu no passado não pode ser alterado. É preciso olhar em frente e concentrarmo-nos nos próximos objectivos."

O Bayern tem muito a provar – perder dois campeonatos consecutivos para o Borussia Dortmund irritou os adeptos. Depois, também há o assunto por acabar na UEFA Champions League, prova na qual não se previa a derrota da equipa de Jupp Heynckes frente ao FC BATE Borisov. Por isso, o duplo confronto com o LOSC Lille é crucial. "Mesmo que o Lille tivesse perdido duas vezes, não devia ser subestimado. Ainda tem uma palavra a dizer neste grupo."

A entrevista completa de Thomas Müller está disponível na mais recente edição da Champions Matchday, a revista oficial da UEFA Champions League.

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