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Relatório técnico da UEFA Champions League

O relatório técnico da UEFA Champions League contém tendências, temas actuais e estatísticas, compiladas por técnicos de topo, e é de consulta obrigatória tanto para treinadores como para adeptos.

Didier Drogba, do Chelsea, marca o golo do empate da final da UEFA Champions League frente ao Bayern de Munique
Didier Drogba, do Chelsea, marca o golo do empate da final da UEFA Champions League frente ao Bayern de Munique ©Getty Images

As tendências tácticas e os jogadores e treinadores que marcaram a última edição da UEFA Champions League estão em destaque no relatório técnico da UEFA Champions League 2011/12.

O relatório recorda os momentos inesquecíveis e os acontecimentos que marcaram a principal competição europeia de clubes futebol, vistos pelos olhos dos observadores técnicos da UEFA: o director técnico da UEFA, Andy Roxburgh e treinadores conceituados como Massimiliano Allegri, Fabio Capello, Roy Hodgson, Gérard Houllier, György Mezey, Holger Osieck, Thomas Schaaf, Jozef Venglos e Howard Wilkinson.

"Além dos dados factuais e estatísticos, [o relatório] contém análises, reflexões e pontos para debate que, espera-se, vão dar que pensar aos técnicos”, explicaram os observadores. “Ao destacar as últimas tendências no futebol ao mais alto nível, também vão proporcionar aos treinadores que trabalham nos níveis de formação, informação que lhes pode ser útil para trabalharem as qualidades que serão úteis aos jogadores das futuras edições da UEFA Champions League".
O relatório destaca que a força mental tornou-se num factor decisivo ao mais alto nível. "A velocidade das movimentações e o ritmo do jogo são elementos importantes", destaca, "mas uma elevada percentagem da velocidade do jogo está na cabeça. Na UEFA Champions League, os vários níveis de velocidade estão na cabeça. A velocidade de percepção tem de ser conjugada com a velocidade física e os desafios mentais também levam ao limite a intensidade emocional. Os grandes desafios exigem grandes jogadores, e a necessidade de controlar as emoções torna-se num elemento decisivo”.

"A época de 2011/12 veio confirmar que um dos requisitos fundamentais é ter uma força mental acima da média, ou seja, a capacidade de lidar com todos os tipos de pressão e de situações de jogo. O desafio para o treinador é criar uma atitude de nunca baixar os braços e preparar os jogadores para todas as vicissitudes da alta competição. O Chelsea, campeão europeu de 2012, fez uma demonstração clara que a determinação e a resistência mental são ingredientes fundamentais numa receita para o sucesso".
Não faltaram elogios ao Chelsea FC, campeão de 2011/12, e ao treinador Roberto Di Matteo. "O Chelsea jogou de uma forma na frente europeia em que deixou bem evidente a formação italiana de Di Matteo. Não fez “catenaccio”, mas esteve perto disso. Tal como aconteceu com o Inter de Mourinho, em 2010, a fórmula do sucesso foi baseada numa sólida defesa, no contra-ataque e nas jogadas de bola parada".
Foram marcados um total de 345 golos na última edição da UEFA Champions League, menos 10 que 2010/11, mas mais 25 que em 2009/10. Cerca de 78 por cento resultaram de jogadas de bola corrida. Houve uma ligeira diminuição no número de golos resultantes de combinações e de passes para o ataque. Cruzamentos e concretização, e passes incisivos, foram as formas mais utilizadas para criar oportunidades. Pela terceira edição consecutiva, houve um aumento dos golos que resultaram de cruzamentos atrasados de um colega de equipa, muitas vezes como resultado de uma jogada eficaz pelos flancos.

Os golos de jogadas de bola parada caíram ligeiramente para 76 em 2011/12, de 82 nas duas épocas anteriores. Enquanto isso, o número de golos de grande penalidade subiram de 14 em 2009/10 para 28 em 2011/12. "Isto coincidiu com a introdução dos árbitros assistentes suplementares junto às balizas", explica o relatório, "a sua influência sobre as decisões de arbitragem pode ser uma das explicações desta tendência". Os pontapés de canto revelaram-se pouco produtivos, pelo que foram necessários uma média de 46 cantos para produzir um golo. Na final, o FC Bayern München dispôs de 20 cantos que não renderam qualquer golo.

O relatório destaca o “duelo” de alto nível entre a posse de bola positiva e trocas de bola excepcionais, como faz por exemplo o FC Barcelona, e as filosofias de “contra-ataque”. "O Chelsea, tal como o FC Internazionale Milano tinha feito em 2010, provou que também na diversidade do futebol também há espaço para as equipas que não necessitam de ter posse de bola, mas que estas duas escolas opostas de futebol são igualmente válidas para atingir resultados e títulos".

O relatório técnico da UEFA Champions League 2011/12 tem uma enorme quantidade de estatísticas, mas também a equipa ideal dos observadores e os melhores golos da época. Assim, o relatório técnico da UEFA Champions League 2011/12 é uma leitura obrigatória tanto para treinadores como para adeptos dedicados.

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