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Robben sem palavras após feito inédito

Depois de ajudar o Bayern a levar a melhor sobre o Real Madrid nas meias-finais da UEFA Champions League, Arjen Robben disse ao UEFA.com que a disputa de uma final em casa é algo "indescritível".

Arjen Robben (à direita), do Bayern, festeja com Bastian Schweinsteiger depois do seu penalty bem-sucedido frente ao Real
Arjen Robben (à direita), do Bayern, festeja com Bastian Schweinsteiger depois do seu penalty bem-sucedido frente ao Real ©Getty Images

Depois de ter marcado ao Real Madrid CF, sua antiga equipa, na segunda mão das meias-finais da UEFA Champions League, esta quarta-feira, o extremo do FC Bayern München, Arjen Robben, disse ao UEFA.com que estava encantado por enfrentar outro velho conhecido ‒ o Chelsea FC ‒ na final do próximo mês.

O avançado holandês ‒ autor de 15 golos em 67 jogos na Premier League pelo conjunto de Stamford Bridge, antes de ser contratado pelo Real Madrid em 2007 – converteu um penalty aos 27 minutos no Santiago Bernabéu, igualando uma eliminatória intensa e surpreendendo o domínio ofensivo madrugador dos anfitriões, reflectido pelo "bis" de Cristiano Ronaldo.

As duas equilibradas equipas não viriam a ser separadas no prolongamento e o subsequente desempate por penalties consagrou como heróis o guarda-redes Manuel Neuer e o médio Bastian Schweinsteiger.

"Penso que podemos estar orgulhosos de nós próprios com aquilo que alcançámos aqui", disse Robben. "Estávamos a perder por 2-0 logo aos 14 minutos e conseguimos recuperar; merecemos estar na final. Foi uma grande exibição, estivemos bem e há que felicitar a equipa".

Perseguindo um lugar por aquilo que, na Alemanha, tem repetidamente sido referido como uma "final de sonho", na Fußball Arena München do clube bávaro, a 19 de Maio, Robben admitiu que ele e os companheiros de equipa, gradualmente, ganharam mais confiança em tornarem-se na primeira equipa a conseguir esse feito na era da UEFA Champions League.

"Ao intervalo, falámos e dissemos uns aos outros que era possível", revelou. "Apercebemo-nos que tinham existido períodos do jogo que tínhamos controlado e nos quais fomos a melhor equipa. Dito isto, também sabíamos que era preciso cautela, porque o Real Madrid possui muita qualidade no ataque.

"Antes do início do prolongamento sentimos que tínhamos uma ligeira vantagem. Sentimos que alguns dos jogadores adversários estavam cansados depois do esforço efectuado. Penso que a nossa condição física é um dos nossos pontos-fortes e provámos isso ao mostrar que podemos jogar 120 minutos ou mais".

O Bayern é conhecido na capital espanhola como a "besta negra" do Real – a formação da Bundesliga ganhou três das anteriores quatro meias-finais na Taça dos Clubes Campeões Europeus – e a tensão subiu quando chegou o desempate por penalties. "Só decidimos quem ia marcá-los após o fim do jogo, mas felizmente tudo correu bem para nós", disse Robben depois de Schweinsteiger marcar o penalty decisivo.

Agora, uma final contra o Chelsea seria algo que poucos poderiam prever no início da campanha, um jogo que vai colocar Robben frente a outra antiga equipa. "Tive uma passagem muito agradável pelo Chelsea e estou muito feliz por terem atingido a final", disse.

"Vi a meia-final contra o Barcelona e estiveram bem no capítulo defensivo ‒ pode-se dizer que estacionaram o autocarro na sua área. No entanto, para nós, estar presente numa final em casa é quase indescritível. É algo tão fantástico, especialmente para aqueles que estão ligados a este clube há muito tempo".

Schweinsteiger avisou os colegas de equipa que "vamos defrontar um Chelsea que afastou a melhor equipa do Mundo em dois jogos". Para Neuer, que deteve os remates de Ronaldo e Kaká no desempate, o apuramento do Bayern foi motivo suficiente para celebrar. "Estamos muito felizes com o nosso feito", disse. "Escolhi o lado certo duas vezes [no desempate], mas a verdade é que nunca se sabe para que lado o adversário vai rematar. É claro que também é preciso sorte nestas circunstâncias".

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