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Empate tardio não desmoraliza Mourinho

"Não estou feliz, mas também não fiquei triste", afirmou José Mourinho após ver o Real Madrid permitir o empate do CSKA ao cair do pano, enquanto Leonid Slutski lamentou a falta de eficácia no ataque.

Pontus Wernbloom e Cristiano Ronaldo marcaram os golos do jogo em Moscovo
Pontus Wernbloom e Cristiano Ronaldo marcaram os golos do jogo em Moscovo ©Getty Images

Leonid Slutski, treinador do CSKA
Cometemos um erro lamentável na primeira parte, senão o jogo teria chegado empatado a zero ao intervalo. Cumprimos muito bem o nosso plano defensivo, mas não estivemos bem no ataque. O jogo ficou dividido em vários episódios e um deles resultou no nosso golo. Faltou-nos um homem no centro do terreno para comandar o jogo.

Estávamos a jogar sem o [Keisuke] Honda nem o Pavel Mamaev, e o Wernbloom tornou-se num dos nossos heróis. Marcou e no geral jogou de forma brilhante. É momento um pouco duro para o [Ahemd] Musa, mas ele tentou fazer o melhor e pode actuar melhor. Após a entrada do Honda tornámo-nos mais perigosos no ataque. Hoje jogou ainda mais tempo do que lhe é fisicamente permitido. Espero que recupere para actuar os 90 minutos em Madrid.

Demos o máximo no final do encontro e lançámos vários jogadores ofensivos, aumentámos a pressão sobre a defesa do Real Madrid e conseguimos finalmente marcar na última jogada. Que hipóteses temos? Há dois anos começámos por empatar 1-1 na recepção ao Sevilha e também não éramos favoritos depois de disputada a primeira mão. O Real Madrid continua a ter maior dose de favoritismo, mas o resultado deste jogo permite-nos sonhar com um bom desfecho no final das duas mãos da eliminatória.

José Mourinho, treinador do Real Madrid
Estivemos em vantagem, mas consentimos o empate ao cair do pano, pelo que ficámos com um sabor amargo na boca, mas não é nenhum drama. No ano passado, nesta fase, passámos por uma situação semelhante frente ao Lyon e conseguimos vencer a segunda mão em casa. Estamos confiantes de que podemos voltar a fazer o mesmo este ano.

Não é um mau resultado. Sem fazer nada de especial, conseguimos criar oportunidades para fazer o segundo golo. Não estou feliz, mas também não estou triste. Este resultado significa que temos de jogar melhor na segunda mão. Os nossos adversários complicaram-nos a vida, mas não fizeram muito para chegar ao empate.

Apesar disso, jogaram de forma séria e determinada. Ficaram muito felizes por marcar este golo. Eu ficaria feliz se todos os nossos jogos europeus fora de casa terminassem com 1-1 no marcador. Coloquei o Raúl Albiol no lugar do Mesut Özil porque o adversário passou a contar com um jogador alto ao lado do [Seydou] Doumbia. Considero que o Albiol era o jogador ideal para fazer face a essa ameaça. Gostei muito da atitude dele e da forma como cumpriu a sua missão.

Há golos que resultam de falhas de concentração em jogadas de bola parada e são fáceis de identificar, mas não tenho certeza que isso tenha acontecido no golo do CSKA. Estava demasiado longe, por isso é difícil avaliar o que aconteceu.

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