Alívio para o Leverkusen, desânimo no Valência

Robin Dutt, treinador do Leverkusen
A primeira meia-hora não correu como tínhamos planeado. Fizemos maus passes e passámos por algumas dificuldades, o Valência justificou a vantagem porque nos colocou sob pressão.

A equipa fez uma excelente exibição depois dos 35 minutos. O jogo foi muito difícil para nós até essa altura, mas assumimos a iniciativa e jogámos sempre ao ataque após o intervalo. Os jogadores queriam vencer e isso viu-se em campo.

Vimos que o Valência também comete erros sob pressão e a nossa equipa nunca baixou os braços. Mostrámos um empenho e uma energia surpreendentes e é um grande alívio conseguir derrotar uma equipa de topo do futebol europeu. Esperemos que este triunfo seja estímulo que precisávamos. Foi uma vitória muito especial que nos deixou no segundo lugar, com quatro pontos de vantagem sobre o Valência.

Unai Emery, treinador do Valência
Considero que este resultado é injusto. Merecíamos vencer e por isso estou satisfeito com a nossa exibição, mas furioso com o resultado. Globalmente o Valência foi a melhor equipa, mas perdeu. Sabíamos que eles iam pressionar, pois têm bons jogadores. Também sabíamos que eles iram criar situações de golo, que conseguiram aproveitar, algo que não fomos capazes de fazer nos nossos períodos de domínio.

Sinto que esta derrota é injusta, mas temos de a aceitar. Não conseguimos controlar o adversário nos primeiros quinze minutos do segundo tempo, mas isso também resulta da qualidade dos alemães. Estava optimista depois de dominarmos a primeira meia-hora de jogo.

A dificuldade para seguir em frente neste grupo aumentou, mas não podemos perder o optimismo e temos de aproveitar as oportunidades que surgirem. A forma como jogámos esta noite deixa-me optimista. Não estaria aqui se não acreditasse que o Valência pode vencer os três jogos que faltam neste grupo, mas também sabemos que já não dependemos apenas de nós.