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Carrick antevê equilíbrio ante o Chelsea

Com Manchester United e Chelsea a saberem tudo sobre o outro, Michael Carrick pensa que o duelo dos quartos-de-final entre os finalistas de 2008 vai decidir-se nos detalhes.

Michael Carrick (à direita) em despique com Ramires no jogo do mês passado em Stamford Bridge
Michael Carrick (à direita) em despique com Ramires no jogo do mês passado em Stamford Bridge ©Getty Images

Michael Carrick espera que a familiaridade e o respeito entre o Manchester United FC e o Chelsea FC resultem num embate emotivo nos quartos-de-final da UEFA Champions League, cujo desfecho poderá ficar decidido por pormenores.

Com as equipas a discutirem ano após ano a liderança na Premier League e tendo ganho cada uma delas um jogo ao adversário na presente temporada, o médio do Manchester United, companheiro de equipa dos portugueses Nani e Bebé, aceita que a margem de manobra volte a ser escassa, isto numa altura em que as duas formações se preparam para novo confronto, a começar na quarta-feira, em Stamford Bridge.

Além do mais, o conjunto de Carrick sofreu apenas dois golos em oito encontros na actual campanha europeia e o Chelsea está ainda a adaptar-se ao esquema de 4-4-2 adoptado após a chegada de Fernando Torres, pelo que a confiança do médio dos "red devils" é ainda mais elevada.

"Obviamente, conhecemos o Chelsea muito bem, tal como eles a nós, pelo que nenhuma das equipas cederá muitos espaços", disse Carrick, titular na derrota do Manchester United na Premier League em Stamford Bridge, no mês passado. "Talvez os golos marcados fora de casa venham a ser muito importantes para a decisão. Temos pontos fortes e fracos diferentes, mas conhecemo-nos tão bem que agora ficamos apenas a conhecer poucas coisas novas e é por isso que os jogos serão tão equilibrados."

A última vez em que ambos os clubes se defrontaram nesta prova constituiu um exemplo flagrante disso mesmo, quando o Manchester United levou a melhor no desempate por grandes penalidades, por 6-5, após empate 1-1 na final de 2008. Carrick marcou na segunda tentativa do United nessa noite chuvosa de Moscovo, antes de os "red devils" terem aproveitado a famosa escorregadela de John Terry e Edwin van der Sar defender a conversão de Anelka.

"A emoção que se tem, a envolvência e a adrenalina são incríveis", recorda Carrick em relação ao encontro no Estádio Luzhniki. "Colocar as nossas mãos naquela taça é um sonho e poder fazê-lo é algo muito especial."

Mas, de acordo com Carrick, o Manchester United chegou aos quartos-de-final sem ter atingido a sua melhor forma. A equipa de Alex Ferguson somente marcou apenas por duas vezes mais do que um golo por jogo, enquanto, em contraste, o Chelsea fê-lo em seis ocasiões.

"Não creio que tenhamos atingido os níveis exibicionais que esperávamos, mas tivemos bons resultados e, defensivamente, temos estado muito bem", acrescentou o antigo médio do West Ham United FC e do Tottenham Hotspur FC, que assinou um novo contrato de três anos com o clube de Old Trafford no mês passado. "O balanço tem sido muito bom e, apesar de que gostaríamos de marcar mais, o mais importante é ganhar e passar à fase seguinte. Espero que consigamos encontrar o equilíbrio certo."

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