Abanão acorda o Schalke
quarta-feira, 9 de março de 2011
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Felix Magath suspirou de alívio ao ver a sua equipa reagir muito bem frente ao Valência, cujo treinador, Unai Emery, era o espelho da desilusão após a derrota por 3-1 na Alemanha.
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A vencer por 1-0 na noite e por 2-1 no conjunto das duas mãos, o Valencia CF sucumbiu à reacção do FC Schalke 04 e acabou por dizer adeus à UEFA Champions League, após um resultado de 4-2 no conjunto das duas mãos. O treinador espanhol, Unai Emery, estava naturalmente desiludido pela eliminação, enquanto o técnico da formação alemã, Felix Magath, admitiu que a sua equipa precisou de um abanão para reagir.
Felix Magath, treinador do Schalke
Julgo que, no início, o resultado da primeira mão foi um fardo para nós. Não fomos agressivos o suficiente e, por isso, o Valência conseguiu jogar o seu futebol. Depois de sofrermos, tudo melhorou porque já não tínhamos nada a perder. Lutámos para dar a volta à situação, mas esteve tudo sempre em aberto e gostaria que o Jefferson [Farfán] tivesse marcado o [terceiro] golo mais cedo.
Estes jogos da Champions League, quando é tudo ou nada, são muito stressantes. Um empate (1-1) na primeira mão deixa a ideia que já estamos qualificados, porque o 0-0 é suficiente. Foi difícil colocar o nosso adversário sob pressão no início, mas depois do 0-1 não tínhamos nada a perder. É verdade que tivemos o Manuel Neuer e alguma sorte, mas isso é sempre necessário para passar uma eliminatória. O ar fica mais rarefeito cada vez que subimos mais alto, mas vamos enfrentar um desafio de cada vez.
Unai Emery, treinador do Valência
É uma desilusão enorme. Tudo estava a correr a nossa favor e conseguimos deitar tudo a perder. É incompreensível. Depois do 0-1, tínhamos o jogo controlado e com possibilidades de contra-atacarmos, mas permitimos o empate. Na segunda parte e, praticamente sem criarem oportunidades, eles chegaram ao 2-1. Depois disso, tivemos quatro chances claras de golo e não aproveitámos nenhuma. Perdemos de uma forma muito injusta; perdemos uma grande oportunidade quanto tínhamos tudo a nosso favor.
Regressei aos balneários tão triste que não consegui dizer nada aos jogadores, mas, na verdade, não os posso acusar de nada. No jogo em que criámos mais oportunidades, acabámos por perder. Também tenho de reconhecer a grande exibição do guarda-redes do Schalke [Manuel Neuer]. Não podemos falar de falta de sorte esta noite, pois precisávamos de ser eficazes e não fomos.
