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Desailly analisa os candidatos

Marcel Desailly, que já venceu por duas vezes a Champions League, recordou a sua experiência na prova e perspectivou as hipóteses das suas antigas equipas nos oitavos-de-final.

Marcel Desailly observa o troféu da UEFA Champions League
Marcel Desailly observa o troféu da UEFA Champions League ©UEFA.com

Marcel Desailly não esconde o fascínio que tem pela UEFA Champions League, o que é normal se tivermos em conta que o antigo defesa venceu duas das três finais da prova que disputou ao longo da sua brilhante carreira de jogador.

Desailly conquistou a primeira edição da prova em 1993, ao serviço do Olympique de Marseille, renovando o título na época seguinte já com a camisola do AC Milan, a equipa que o clube francês tinha batido na final do ano anterior. O talentoso defesa marcou um dos golos na goleada por 4-0 que os "rossoneri" aplicaram ao FC Barcelona, mas não conseguiu o terceiro título consecutivo no ano seguinte, pois Patrick Kluivert marcou um golo solitário que deu o título europeu ao AFC Ajax na final de Viena.

Desailly esteve à conversa com o UEFA.com com na sede da UEFA em Nyon, na Suíça, durante a apresentação da Digressão do Troféu da UEFA Champions League de 2011, descrevendo o troféu em prata de 73,5 centímetros como "um amigo que não via há muito tempo", e acrescentando: "Foram momentos inesquecíveis: conquistar este troféu é uma grande proeza. Não tem comparação com nenhuma outra competição de clubes".

O antigo internacional francês destaca o triunfo ao serviço do Marselha, que na quarta-feira vai defrontar o Manchester United FC nos oitavos-de-final, como um dos momentos mais inesquecíveis na prova. "O triunfo com o Marselha foi especial, pois foi a primeira vez que um clube francês venceu uma competição europeia", recordou. "Para mim foi uma grande proeza. O AC Milan tinha vencido a prova no ano anterior, mas desta vez o título foi para o Marselha. No ano seguinte troquei de clube e assinei pelo Milan, sendo que batemos a famosa equipa do Barcelona, que tinha grandes jogadores e era treinada pelo Johan Cruyff".

Desailly recorda com saudade as épocas que passou no Milan, mas sente que a actual equipa dos "rossoneri" tem de melhorar muito para conseguir anular a desvantagem de 1-0 face ao Tottenham Hotspur FC, no encontro da segunda mão, marcado para 9 de Março, em Londres. "A equipa tem se ser mais organizada, pois não conseguiu travar os extremos dos ingleses ", explicou o francês de 42 anos. "Têm de jogar muito melhor coletivamente".

O vencedor do Campeonato do Mundo de 1998 e do EURO 2000 é também um espectador atento do Chelsea FC, outra das suas antigas equipas, que na quarta-feira vai deslocar-se ao reduto do reduto do FC København para iniciar a participação nos oitavos-de-final. Os dinamarqueses foram a grande surpresa da fase de grupos e Desailly considera que, apesar de os londrinos agora contarem com Fernando Torres, estes jogos ante equipas teoricamente inferiores podem ser muito complicados.

"Eles não têm nada a perder", explicou. "O Carlo Ancelotti tem de reorganizar a equipa e o Copenhaga pode aproveitar se o Chelsea ainda não estiver a 100 por cento. O Ancelotti tem a tarefa complicada de mudar jogadores e mudar a táctica, mas a equipa também tem de ganhar confiança para jogar com o novo sistema. O Copenhaga também tem hipóteses, pois é a UEFA Champions League e os dinamarqueses não têm nada a perder. Podem arriscar e esperar pelo resultado".

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