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Wenger aliviado e satisfeito

Arsène Wenger admitiu ter ficado "ligeiramente preocupado", mas dois golos nos últimos 17 minutos selaram o triunfo do Arsenal sobre o Partizan e a qualificação para os oitavos-de-final.

Samir Nasri assina o 3-1 final
Samir Nasri assina o 3-1 final ©Getty Images

O treinador do Arsenal FC, Arsène Wenger, admitiu ter ficado "ligeiramente preocupado" depois de a equipa inglesa ter necessitado de dois golos nos últimos 17 minutos para vencer, por 3-1, o FK Partizan e selar a presença nos oitavos-de-final da UEFA Champions League. Ainda assim, o técnico  francês acreditou "sempre" no apuramento, selado pelos "gunners" como segundos classificados do Grupo H frente a um Partizan que somou seis derrotas em outros tantos jogos, situação que deixou o treinador Aleksandar Stanojević a reflectir "na história do costume".

Arsène Wenger, treinador do Arsenal
Nunca estive realmente nervoso. Preocupado sim, porque não se pode dizer o contrário quando está 1-1. Mas senti que tínhamos tudo para marcar e o nosso adversário quebrou fisicamente nos últimos 20 minutos. Estive sempre confiante na qualificação, mas nunca se pode ter a certeza. Foi um jogo de baixo nível, sobretudo porque nunca nos conseguimos encontrar e criar espaços no ataque. O Partizan defendeu muito bem e tentou pressionarmos o mais possível. Simplesmente, não tivemos o ritmo habitual.

Na época passada fomos eliminados pelo Barcelona. Fiquei com a sensação que podíamos ter conseguido algo mais, porque depois do empate em casa (2-2) estivemos a vencer em Barcelona por 1-0, mas acabámos por perder 4-1. Este jogos dependem sempre se temos os melhores jogadores disponíveis e do nível de confiança da equipa no momento. É difícil prever onde podemos chegar. A partir dos oitavos-de-final é uma competição totalmente diferente. É uma Taça. Até agora tratou-se de um campeonato, mas daqui para a frente temos de dar tudo ao longo de 180 minutos.

Aleksandar Stanojević, treinador do Partizan
É sempre a velha história da Champions League, em que os adversários nos castigam pelos nossos erros. Estivemos a um nível razoável na defesa e no meio-campo, mas nunca conseguimos fazer o último passe no ataque. Jogámos pela honra esta noite e estou satisfeito, apesar de termos voltado a perder.

A minha grande desilusão é termos chegado ao fim da competição sem qualquer ponto. Mas ganhámos muita experiência e vamos fazer melhor no futuro. Dou os parabéns ao Arsenal, porque, em minha opinião, joga o melhor futebol da Europa, juntamente com o Barcelona, claro.