Campeões de olho na fase de grupos

MŠK Žilina e FC Sheriff tentam aceder à fase de grupos da UEFA Champions League pela primeira vez, mas muitas das equipas presentes no Caminho dos Campeões ambicionam o regresso ao palco da principal competição europeia de clubes. O UEFA.com reúne as reacções ao sorteio do "play-off", nas quais um misto de cautela e excitação prevalece entre os dez campeões nacionais.

Rosenborg BK - FC København
Erik Hoftun, director para o futebol do Rosenborg
Vai ser emocionante. Calhou-nos a equipa que mais interesse vai suscitar nestes jogos. É realmente positivo que a Escandinávia já tenha assegurado a presença de uma equipa na fase de grupos da UEFA Champions League esta época. Vamos enfrentar uma boa equipa, que nos pode eliminar. Gostaríamos de jogar primeiro fora, mas agora precisamos de obter um bom resultado em Lerkendal e trabalhar a partir dai.

Ståle Solbakken, treinador do Copenhaga
Existiam provavelmente duas equipas das cinco que nos podiam calhar que gostaríamos de ter evitado. Uma delas era o Salzburgo, a outra o Rosenborg. Aguardamos com expectativa dois jogos renhidos. O facto de disputarmos a segunda mão em casa é importante e precisamos mesmo do Estádio Parken lotado a apoiar-nos. Não temos dúvidas que o Lerkendal vai estar cheio para a primeira mão e, considerando o actual excelente momento de forma do Rosenborg a nível interno, vão ser, sem dúvida, dois jogos complicados, mas também uma excelente experiência.

FC Salzburg - Hapoel Tel-Aviv FC
Huub Stevens, treinador do Salzburgo
Não queríamos viajar tão longe, mas não podemos fazer nada a esse respeito. Vai ser uma tarefa difícil. O futebol israelita já mostrou do que é capaz em diversas ocasiões. Desde o ano passado, toda a gente sabe como as suas principais equipas são fortes. Isso tem sido amplamente demonstrado por Maccabi Haifa e Hapoel Televive.

Douglas da Silva, defesa do Hapoel
Nesta fase, qualquer equipa quer chegar à fase de grupos e a batalha vai ser mais difícil do que aquilo que enfrentámos até ao momento na Europa, porque há muita coisa em jogo para cada equipa. O campeão austríaco não deve ser subestimado e estou satisfeito pelo facto de a segunda mão ser em casa, diante dos nossos adeptos.

FC Basel 1893 - FC Sheriff
Thorsten Fink, treinador do Basileia
O Sheriff vai ser um adversário difícil. Não nos passa pela cabeça subestimá-los. Quem elimina o Dínamo Zagreb tem qualidade para estar aqui. Vamos preparar-nos de forma cuidadosa. O nosso objectivo é chegar à fase de grupos e acredito que somos capazes – precisamos de nos preparar bem e realizar boas exibições. Não conhecemos muito deles neste momento, apenas que afastaram o Dínamo. Somos favoritos, mas as coisas não são tão lineares assim. Para além disso, nem sempre é uma vantagem jogar em casa primeiro, mas isso não nos cabe a nós decidir.

Andrey Sasnitski, treinador do Sheriff
O Basileia é uma equipa muito forte, que participou na fase de grupos há duas épocas. Parece-me ser o favorito, por isso, do ponto de vista psicológico, será um pouco mais fácil para nós. Superámos um confronto extremamente duro, frente a uma equipa do Dinamo Zagreb ambiciosa, por isso não temos nada a temer. Estamos determinados em dar luta ao campeão suíço e aproveitar as nossas oportunidades.

AC Sparta Praha - MŠK Žilina
Jozef Chovanec, treinador do Sparta
Não existem jogos fáceis, isso é certo, mas como Zilina não fica longe de Praga muitos adeptos vão deslocar-se para nos apoiar na luta pela fase de grupos da Champions League. Este é um momento importante.

Pavel Hapal, treinador do Žilina
O Sparta é uma equipa particularmente complicada e vai ser uma batalha especial entre dois rivais da antiga Checoslováquia. Espero dois bons jogos, com bastante interesse por parte da comunicação social, e estou entusiasmado por disputá-los.

FK Partizan - RSC Anderlecht
Aleksandar Stanojević, treinador do Partizan
O Anderlecht é uma equipa com pergaminhos, que disputa a competitiva Liga belga. Não tenho dados sobre eles, mas vamos já começar o trabalho de pesquisa. Também gostaria de os observar ao vivo na Bélgica. É quase impossível dizer o que queremos da primeira mão, mas uma vitória, seja por 5-4 ou por 1-0, será bom, tal como um empate a zero não é um mau resultado antes da segunda mão. Vamos dar o nosso máximo nos dois jogos e tentar chegar à fase de grupos pela segunda vez no nosso historial. É um prazer estar nesta competição e queremos continuar.

Ariël Jacobs, treinador do Anderlecht
O Partizan era um dos adversários mais complicados que nos podia calhar em sorte. Ainda não o vimos ao vivo, por isso é-nos difícil saber o que vale, mas certamente vai ser difícil. A nossa equipa técnica vai recolher informações pela primeira vez este fim-de-semana.