O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Simão nega triunfo ao APOEL

APOEL FC 1-1 Club Atlético de Madrid
O capitão marcou ao golo que valeu um ponto aos "colchoneros" e segurou a vantagem na tabela.

Simão nega triunfo ao APOEL
Simão nega triunfo ao APOEL ©UEFA.com

Um golo do capitão Simão Sabrosa, no segundo tempo, permitiu ao Club Atlético de Madrid manter a vantagem de um ponto sobre o APOEL FC, no Grupo D, continuando em boa posição para garantir a passagem à UEFA Europa League.

Vantagem curta
O campeão cipriota apresentou-se com os portugueses Paulo Jorge, Nuno Morais e Hélio Pinto no "onze" inicial e dominou o início do encontro em Nicósia, sendo recompensado quando Nenad Mirosavljević inaugurou o marcador aos cinco minutos. O Atlético reagiu bem e conquistou um ponto graças ao tento de Simão, a meio da segunda parte. Os espanhóis têm três pontos, mais um que os cipriotas, que na última jornada vão ter de ser deslocar a casa do Chelsea FC, que venceu o grupo, enquanto o Atlético recebe o FC Porto.

Alegria de Mirosavljević
A equipa da casa entrou muito motivada, pois a lotação do estádio estava esgotada, e teve um início de jogo perfeito, com Nectarios Alexandrou a ganhar espaço na esquerda e a fazer um cruzamento rasteiro. Os defesas "colchoneros" ficaram estáticos e Mirosavljević aproveitou para empurrar para a baliza. Esta foi, contudo, a única oportunidade dos anfitriões no primeiro tempo, pois o Atlético aumentou a pressão, com Sergio Agüero e Diego Forlán a mostraram-se uma ameaça permanente sempre que subiam no terreno. O uruguaio teve oportunidade para empatar aos 14 minutos, mas Dionisios Chiotis conseguiu defender sem dificuldade.

Oportunidades desperdiçadas
Agüero também desperdiçou duas boas ocasiões de golo, rematando ao lado quando estava à boca da baliza para, logo a seguir, disparar à figura de Chiotis, que também não sentiu dificuldades para deter uma tentativa de longa distância de Cléber Santana. No outro extremo, o avançado Mirosavljević continuava a tentar criar problemas à defesa do Atlético, mas a equipa treinada por Ivan Jovanović sentia problemas no último passe e raramente criou perigo para a baliza defendida por Sergio Asenjo.

Domínio do Atlético
A tendência do jogo não se alterou na segunda parte, com o Atlético a controlar o meio-campo e Simão, Agüero e Forlán a semearem o pânico na defesa do APOEL. Simão fez um cruzamento rasteiro que Chiotis não conseguiu segurar, obrigando Marios Elia a um alívio de recurso, pois estava pressionado por José Manuel Jurado. Pouco depois, Jurado e Juanito tentaram a sorte com remates de longe, mas ambos os disparos saíram demasiado por alto e ao lado do alvo. O APOEL teve uma oportunidade de sacudir a pressão, numa jogada em que Hélio Pinto lançou Alexandrou, mas o internacional cipriota rematou mal, quando estava pressionado por Álvaro Domínguez.

Golo de Simão
Esta oportunidade desperdiçada revelou-se decisiva, pois o Atlético empatou aos 62 minutos. Agüero avançou pela direita e fez um cruzamento tenso, Chiotis defendeu para a frente, colocando a bola em Simão, que fez o empate. Jovanović sentiu que a equipa da casa precisava de reforçar o ataque e lançou em campo Mário Breška e Marcin Żewłakow, mas os campeões cipriotas continuaram sem conseguir ultrapassar o último reduto dos espanhóis.

Defesa sólida
O Atlético foi sempre a equipa mais perigosa, com o suplente Maxi Rodríguez a ficar perto de dar os três pontos aos visitantes aos 86 minutos, mas Chiotis conseguiu defender e Christos Kontis afastou o perigo. Os últimos minutos foram de pressão do APOEL, mas o Atlético manteve a concentração defensiva que demonstrou desde o quinto minuto e saiu de Chipre com o empate que desejava.