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Wenger quebra recorde no Arsenal

Já com 13 anos ao comando do Arsenal, Arsène Wenger tornou-se no treinador com mais dias passados ao leme dos "gunners", ultrapassando o anterior máximo, estabelecido por George Allison.

A ligação de Arsène Wenger ao Arsenal tem-se revelado bastante bem-sucedida
A ligação de Arsène Wenger ao Arsenal tem-se revelado bastante bem-sucedida ©Getty Images

Arsène Wenger tornou-se no treinador há mais tempo ao leme do Arsenal FC, tendo completado 13 anos no comando dos "gunners" e ultrapassado assim o anterior máximo, de 4.748 dias, que pertencia a George Allison, técnico do Arsenal entre 1934 e 1947.

Título para a história
Wenger afirmou, esta semana, que o Arsenal assumiu um enorme risco ao apostar nele para treinar o clube, em 1996. Para a história ficou o título dado pelo jornal London Evening Standard ao artigo sobre notícia da chegada do técnico francês à formação do Norte de Londres: "Arsène Quê?". Não demorou muito até que aqueles que desconheciam os feitos de Wenger no AS Monaco FC e Nagoya Grampus Eight ficassem a saber quem ele era, ao verem o treinador gaulês conduzir o Arsenal à "dobradinha" em 1997/98, a sua primeira época completa à frente do clube.

Futebol atractivo
O Arsenal conquistou mais dois títulos de campeão desde então - com direito a nova "dobradinha em 2002 - e para a história ficou a sua equipa "invencível", que não perdeu na Liga inglesa em 2003/04. Liderou, também, na sua mudança do velhinho Highbury para um novíssimo estádio com lotação para 60 mil espectadores e colocou a equipa a praticar um futebol atractivo, de ataque, que muitos diziam não se ver no clube desde a década de 30 do século passado. Esteve, mesmo, perto de conquistar para o clube o seu primeiro título de campeão europeu, mas dois golos do Barcelona já perto do fim do encontro deram a vitória ao Barcelona na final da UEFA Champions League de 2006.

"Passadeira vermelha"
Wenger afirmou que a Direcção do Arsenal era ou corajosa ou louca quando o contratou, em 1996: "Quando se vai trabalhar no estrangeiro, nunca é fácil, pois  a verdade é que não precisam de nós. É difícil recriar esse contexto agora, pois hoje todos os treinadores estrangeiros são recebidos com uma passadeira vermelha. Não era assim quando eu cheguei. A Direcção teve de ser, talvez, não louca, mas pelo menos muito corajosa. Ainda assim, acredito que fui feliz por ter o apoio que encontrei no Arsenal, e que é sempre fundamental para o sucesso".

Contratações de renome
Thierry Henry foi o nome maior de uma lista de contratações sonantes efectuadas pelo Arsenal durante o reinado de Wenger, e um dos mais influentes jogadores estrangeiros que passaram pelo clube. "Temos de nos lembrar sempre, aconteça o que acontecer, das pessoas que nos ajudaram ao longo do nosso caminho", salientou o avançado francês, autor de 174 golos com a camisola dos "gunners" de Londres. "Conquistei três títulos pelo Barcelona na temporada passada, mas sei que se não fosse Arsène Wenger, não seria o jogador que sou".