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Arsenal dá a volta em Liège

R. Standard de Liège 2-3 Arsenal FC
Com dois golos perto do final, o Arsenal virou o resultado e impediu que a equipa da casa se estreasse com uma vitória.

William Gallas festeja com Thomas Vermaelen depois de este ter apontado o golo do empate para o Arsenal
William Gallas festeja com Thomas Vermaelen depois de este ter apontado o golo do empate para o Arsenal ©Getty Images

Com dois golos perto do final, o Arsenal FC deu a volta ao resultado, conseguindo um triunfo por 3-2 na Bélgica, e impediu que o R. Standard de Liège coroasse com uma memorável vitória a sua estreia na fase de grupos da UEFA Champions League.

Encontro anterior
O clube londrino havia infligindo ao Standard a mais pesada derrota europeia da sua história, em 1993, ao vencer por 7-0 no Stade Maurice Dufrasne mas, desta feita, foi a equipa da casa a ameaçar partir para uma goleada nos primeiros minutos de jogo. Com pouco mais de um minuto jogado, o defesa-central Eliaquim Mangala inaugurou marcador e, momentos mais tarde, Milan Jovanović ampliou a vantagem da formação belga, na transformação de uma grande penalidade. O Arsenal tardou em encontrar-se e só reagiu perto do intervalo, com um golo de Nicklas Bendtner. O golo da igualdade acabou por surgir já no segundo tempo, a 11 minutos do apito final, por intermédio de Thomas Vermaelen, dois minutos antes de Eduardo confirmar a reviravolta no marcador, apontando o terceiro golo da sua equipa e oferecendo aos "gunners" os seus primeiros três pontos no Grupo H.

Início surpreendente
Os adeptos do Standard fizeram-se ouvir a grande altura quando a sua equipa subiu ao relvado para a estreia na mais prestigiada competição europeia de clubes e os seus heróis responderam em grande estilo, surpreendendo o Arsenal com o primeiro golo da partida, logo aos dois minutos. A infecção pulmonar de Manuel Almunia, aliada à lesão sofrida na pré-temporada por Łukasz Fabiańsk obrigou Arsène Wenger a fazer alinhar o habitual terceiro guarda-redes, Vito Mannone, entre os postes. E, na sua estreia ao mais alto nível, o guardião italiano deixou-se bater por um remate rasteiro de Mangala, à entrada da área, que levou a bola a entrar ao primeiro poste, na sequência de um mau alívio de Eduardo.

Jovanović não perdoa
E o pesadelo de Mannone continuou três minutos depois. William Gallas derrubou Jovanović já bem dentro da grande área do Arsenal e o próprio Jovanović não perdoou na transformação da respectiva grande penalidade. Apesar do seu estatuto na Europa, era o Arsenal quem estava a cometer os erros de principiante e, quando lograva não perder a bola de forma desnecessária, as suas iniciativas atacantes acabavam por esbarrar no bem organizado e enérgico futebol dos homens da casa.

Bendtner reduz
O Standard, com o português Ricardo Rocha a titular no centro da defesa, dava-se agora por satisfeito em jogar no contra-ataque e o Arsenal conseguia, por fim, dispor de maior tempo de posse de bola, que acabou por aproveitar já bem perto do intervalo, naquela que foi a sua primeira real ocasião de golo. Bendtner colocou a bola por entre as pernas do guarda-redes da casa, Sinan Bola, e reduziu a desvantagem dos londrinos, depois de um excelente passe de Abou Diaby. Mas a ideia de que esse golo seria o princípio do fim da organização da turma belga, orientada por László Bölöni, depressa se dissiparam logo após o início do segundo tempo, quando Gaël Clichy cortou no momento certo uma perigosa iniciativa atacante de Dieudonné Mbokani.

Reviravolta perto do final
À medida que o tempo ia passando, contudo, o Standard ia permitindo que o Arsenal se aproximasse com maior perigo da sua baliza. Ainda assim, a pressão dos "gunners" parecia destinada ao insucesso, como o demonstravam dois remates de longe, primeiro do suplente Aaron Ramsey e, em seguida, do capitão Cesc Fàbregas, que Bolat defendeu sem grande dificuldade. E quando já se pensava que os visitantes iam mesmo regressar a Inglaterra de mãos a abanar, Vermaelen colocou a bola no fundo das redes da baliza do Standard, na sequência de uma enorme confusão na área da casa após um pontapé livre batido por Fàbregas. Dois minutos mais tarde, o Arsenal acabou mesmo por chegar à vitória, num lance não menos confuso. Eduardo, empurrou a bola para dentro da baliza depois de um pontapé de canto, mas o mais importante era mesmo o resultado e a conquista dos primeiros três pontos no Grupo H.