Oficial da Champions League Resultados em directo e Fantasy
Obtenha
O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Fletcher agradado com plano sem falhas

Tudo correu conforme planeado para o Manchester United na vitória (1-0) sobre o Arsenal, pelo menos de acordo com o médio Darren Fletcher, numa partida em que o campeão europeu quis "pressionar com ritmo elevado".

Darren Fletcher e Rio Ferdinand felicitam John O'Shea, o autor do golo
Darren Fletcher e Rio Ferdinand felicitam John O'Shea, o autor do golo ©Getty Images

O médio Darren Fletcher, do Manchester United FC, disse que tudo correu de acordo com o planeado para o detentor do título da UEFA Champions League, depois de este ter vencido o Arsenal FC por 1-0 na noite de quarta-feira.

Ritmo elevado
A equipa de Sir Alex Ferguson teve a iniciativa na primeira mão da meia-final da UEFA Champions League 100 por cento inglesa, depois de uma exibição a ritmo elevado em Old Trafford, na qual nunca permitiu que o Arsenal tivesse a posse da bola durante muito tempo. "O nosso plano de jogo era restringir o raio de acção do adversário, pressioná-lo com ritmo elevado e depois tentar atacar rápido, fazendo uso da qualidade dos avançados que temos", afirmou o escocês Fletcher.

"Sem deixá-los respirar"
"O plano de jogo funcionou", acrescentou Fletcher, elemento bastante activo no centro do terreno. "O Arsenal faz circular a bola muito bem e passa-a com critério, por isso, se tiver espaço, é fatal para o adversário e era importante restringir-lhe a posse de bola, não os deixar respirar e jogar a um ritmo semelhante ao utilizado no jogo da Taça de Inglaterra do ano passado [quando o United bateu o Arsenal por 4-0], antes de partir para o ataque e criar oportunidades, tal como acabámos por fazer". Com os caminhos para a baliza bloqueados no meio, o Arsenal teve dificuldades em ameaçar o guardião da casa e efectuou apenas um remate à baliza. Em oposição, o United rematou oito vezes à baliza, sete delas na primeira parte. Neste lote, destaque para o remate portentoso de Cristiano Ronaldo aos 69 minutos, que fez estremecer a barra da baliza do Arsenal.

Frustração
Por este motivo, houve algum sentimento de frustração no final pelo facto de United não ter coroado o esforço com algo mais que o tento solitário de John O'Shea aos 17 minutos, que valeu a vitória. O defesa Patrice Evra afirmou: "Penso que 1-0 não é assim tão bom, porque criámos muitas ocasiões de golo, talvez quatro ou cinco, e só marcámos um. Queria felicitar o guarda-redes adversário [Manuel Almunia] porque, se não fosse ele, podíamos ter ganho por 4-0". O médio Michael Carrick acrescentou: "Jogámos bem, especialmente na primeira parte, e criámos várias oportunidades, mas teria sido agradável se tivéssemos marcado mais um ou dois golos. Mas o importante é que ganhámos e não sofremos golos, por isso temos que estar satisfeitos".

Golo fora
Pelo facto de não ter sofrido tentos, o United fica numa posição privilegiada caso marque um golo no jogo da segunda mão, na terça-feira, no reduto do Arsenal, em Londres, onde facturou sempre nas três visitas anteriores. "Não segunda mão eles vão ter que assumir riscos e ser uma ameaça, mas estamos confiantes que podemos voltar a criar oportunidades suficientes para marcar e, se tudo correr bem, isso tornará a sua tarefa ainda mais complicada", explicou Carrick. Fletcher concorda com o colega: "A pressão está agora do lado do Arsenal; alinha em casa e vai ter que assumir o jogo pois precisa de ganhar. Será uma partida difícil, mas com as opções atacantes que temos, independentemente da equipa que o treinador escolher, temos qualidade suficiente para marcar um golo fora".

Seleccionados para si