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Wenger agradece a Bendtner

O treinador do Arsenal, Arsène Wenger, não poupou elogios ao substituto Nicklas Bendtner, cujo golo ao cair do pano frente à resistente equipa do Dínamo de Kiev ditou o apuramento dos "gunners".

Arsène Wenger orienta a sua equipa
Arsène Wenger orienta a sua equipa ©Getty Images

O treinador do Arsenal FC, Arsène Wenger, não poupou elogios ao substituto Nicklas Bendtner, cujo golo ao cair do pano, frente à resistente equipa do FC Dynamo Kyiv, ditou o apuramento dos "gunners" para os oitavos-de-final da UEFA Champions League, no Grupo G. O melhor a que o Dínamo pode agora aspirar é o terceiro lugar, que é possível caso consiga um ponto em casa, frente ao Fenerbahçe SK, cujas hipóteses de apuramento se esfumaram, depois da derrota caseira frente ao FC Porto, por 2-1. O treinador Yuri Semin, que não vai poder contar com Olexandr Aliyev para o próximo jogo, devido a castigo, depois de ter sido expulso perto do fim do jogo, elogiou a prestação da sua equipa, apesar da falta de experiência demonstrada.

Arsène Wenger, treinador do Arsenal
Foi preciso lutar até ao fim. Senti que foi uma exibição segura, em vez de espectacular. Era importante para a equipa recuperar [da derrota por 3-0 frente ao Manchester City FC], mas o Dínamo defendeu muito bem. Conseguiu um empate a zero em casa do Fenerbahçe, depois uma vitória por 1-0 no Porto, e esta noite viu-se o porquê desses bons resultados. Fomos menos espontâneos na forma de jogar, o que nos causou grandes problemas. O Nicklas marcou um óptimo golo. Primeiro que tudo, foi um excelente passe da autoria do [Cesc] Fàbregas, e depois uma conclusão exímia. O Nicklas tem estado um pouco em baixo ultimamente, com falta de confiança. Este golo vai ajudá-lo a recuperá-la. O [William] Gallas esteve muito concentrado e podemos ver que ele quis estar à altura dos acontecimentos. Empenhou-se por inteiro e, no geral, esteve bem. O público acabou por perceber que ele foi um capitão de equipa dedicado. O Cesc esteve muito bem, concentrado durante os 90 minutos, e trabalhou com acerto a nível defensivo e ofensivo.

Eles taparam bem os caminhos para a baliza, não concedendo espaços no meio-campo. Esperava que, com o passar do tempo, abrandassem o ritmo, mas tal não aconteceu. O [Aaron] Ramsey trabalhou duro, o [Carlos] Vela esteve bem durante uma hora, sempre perigoso, mas depois decaiu a nível físico. O [Jack] Wilshire, quando entrou, esteve em bom nível para um rapaz tão jovem, mas trata muito bem a bola. A qualificação é o primeiro passo, pois a equipa precisa de readquirir confiança, e este resultado vai permitir isso. A defesa do [Manuel] Almunia foi o ponto de viragem da partida.

Yuri Semin, treinador do Dínamo
Penso que consigo resumir o que se passou em poucas palavras: não temos experiência suficiente para estas competições. Perto do final, os jogadores já evidenciavam um certo cansaço, e houve alguns bons lances que desenvolvemos, mas que depois não fomos capazes de concretizar. Jogámos quase de igual para igual e os nossos atletas exibiram-se bem, mas, no fim, o que conta é o resultado. Quando se é derrotado, as culpas costumam recair sobre o treinador. O importante a reter é que o Arsenal ganhou. Isso é um facto, e não podemos alterá-lo. Marcou um golo e venceu o encontro. Os jogadores estavam bem preparados para esta partida, interpretaram as tarefas à risca e seguiram a estratégia delineada. Não podia pedir mais.