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Simão salva Atlético

Club Atlético de Madrid 1-1 Liverpool FC
Um golo de Simão aos 83 minutos permitiu à equipa espanhola chegar à igualdade, anulando o tento madrugador de Robbie Keane.

Simão comemora o golo do empate do Atlético
Simão comemora o golo do empate do Atlético ©Getty Images

Um golo tardio de Simão negou ao Liverpool FC a terceira vitória consecutiva na UEFA Champions League e permitiu ao Club Atlético de Madrid salvar um ponto, que manteve a equipa espanhola na liderança do Grupo D.

Começos vitoriosos
Ambas as equipas tinham vencido os seus dois primeiros jogos, mas foram os visitantes que começaram melhor e chegaram cedo à vantagem, quando Robbie Keane escapou à defensiva adversária e marcou o seu segundo golo da temporada. Durante muito tempo pareceu que esse tento solitário seria suficiente para o clube cinco vezes campeão europeu assumir a liderança do grupo, mas o conjunto de Javier Aguirre não baixou os braços e, a sete minutos do fim, viu recompensado o esforço, quando Simão, com um remate rasteiro e colocado, colocou a bola no fundo da baliza dos "reds".

Novas inclusões
Aguirre tinha dado indicações de que ia proceder a alterações na equipa que perdeu ante o Real Madrid CF no fim-de-semana e cumpriu a promessa, deixando Sergio Agüero no banco e fazendo alinhar os jovens Ignacio Camacho e Álvaro Domínguez, que se estrearam na competição nos lugares de médio e defesa-central, respectivamente. Os dois tiveram um começo nervoso, à medida que os visitantes apostavam nos lançamentos longos para a grande área nos primeiros minutos, mas, ainda assim, foi um dos elementos do Atlético com mais experiência na prova que podia ter marcado logo aos seis minutos, depois de Andrea Dossena ter deixado solto Luis García no flanco esquerdo, mas este, em boa posição, não foi capaz de fazer um passe em boas condições para um colega.

Keane abre contagem
Camacho podia ter aproveitado melhor o livre executado por Simão, com o Atlético a procurar impor-se numa partida que estava a ser controlada pelos visitantes. Em vez disso, foi o Liverpool que transformou o seu domínio territorial em golo aos 14 minutos, por intermédio de Keane, que fez o segundo golo ao serviço do clube esta época, correspondendo a um passe de Steven Gerrard que apanhou desprevenida a defesa contrária e permitiu ao irlandês rematar rasteiro, fora do alcance de Leo Franco. Depois, as duas equipas limitaram-se a tentar criar perigo através de remates de longe: Giourkas Seitaridis atirou muito por cima para o Atlético, enquanto Albert Riera e Xabi Alonso tentaram a sua sorte a favor dos visitantes, antes de uma das jovens estrelas do Atlético ter estado em destaque já perto do intervalo. Camacho, a partir da esquerda do ataque, fez um bom passe para Diego Forlán, mas o melhor que o avançado uruguaio conseguiu foi rematar ao lado.

Simão ameaça
Com o Atlético a correr atrás do prejuízo, Agüero foi chamado à acção para a etapa complementar, mas o argentino sentiu dificuldades em adaptar-se ao ritmo do jogo e foi novamente o Liverpool a ameaçar marcar, vendo um golo ser anulado a Yossi Benayoun, por fora-de-jogo. Seitaridis fez o mesmo no meio-campo contrário e o Atlético esteve perto de igualar na jogada seguinte, mas Pepe Reina aplicou-se a fundo para desviar a bola rematada por Simão para o poste esquerdo da baliza. Na resposta, Leo Franco desviou para canto um remate de Xabi Alonso, mas continuou a ser a formação da casa a perseguir a igualdade, sendo que um livre cobrado por Seitaridis poderia ter causado problemas, não fosse o corte de cabeça de Jamie Carragher.

Recompensa tardia
No entanto, quando parecia que o Liverpool se ia agarrar à magra vantagem conseguida, Carragher não conseguiu afastar uma bola lançada em profundidade e esta foi parar aos pés de Forlán, que a endossou para Simão, que desferiu um remate colocado para o lado esquerdo de Reina, que nada pôde fazer para evitar o golo. Os anfitriões poderiam ter chegado à vantagem, não fosse o guardião do Liverpool ter desviado um remate de Miguel de las Cuevas, apesar do cabeceamento em queda de Ryan Babel, que levou o esférico a passar ao lado do poste, ter demonstrado que esta noite qualquer uma das duas equipas podia ter ganho ou perdido, naquele que foi um bom espectáculo de futebol.