Shakhtar ganha vantagem

Em busca da fase de grupos
O Shakhtar passou esta fase três vezes nos últimos quatro anos, ao passo que o Dínamo perdeu com Arsenal FC e Werder Bremen nas duas últimas épocas, pelo que espera agora fazer melhor. Contudo, depois de sofrer dois golos ainda antes do intervalo, o conjunto croata teve de defender bem para não chegar à segunda mão com uma desvantagem ainda mais alargada.

Golo de Srna
A equipa da casa foi melhor desde o apito inicial, e, ao cabo de três minutos, o defesa do Dínamo, Mirko Hrgović, derrubou Srna fora da área e o médio cobrou exemplarmente o livre resultante. O Shaktar sofreu um rude golpe com a lesão do lateral-esquerdo Răzvan Raţ cinco minutos depois, obrigando à entrada de Mykola Ischenko. O central assumiu com distinção o novo papel, ao efectuar um cruzamento que Olexandr Gladkiy não transformou em golo por muito pouco.

Vantagem dilatada
O Dínamo substituiu Igor Bišcan por Dejan Lovren, para reforçar a linha defensiva, à passagem da meia-hora de jogo, mas, volvidos dois minutos, passou a perder por 2-0. Brandão desceu pela esquerda e cruzou rasteiro para Jadson, que rematou para um golo de belo efeito. Outro dos brasileiros do Shakhtar, o médio Willian, também tentou a sua sorte, mas errou o alvo e não conseguiu o golo que decidiria a eliminatória.

Dínamo aguenta pressão
A melhor ocasião de golo do Dínamo ficou a cargo de Josip Tadić, aos 57 minutos, mas o remate saiu ao lado. O Shakhtar, no comando das operações, ainda procurou aumentar a vantagem, através da entrada de Marcelo Moreno Martins. O guarda-redes do Dínamo, Ivan Kelava, travou um remate do boliviano, tendo ainda respondido à altura a um cabeceamento de Brandão. Marcelo, Srna e Jadson podiam ter facturado, mas, ainda assim, o Shakhtar pode dar-se por satisfeito com o resultado obtido.