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Grant feliz por fazer história

Avram Grant mostrou-se muito satisfeito por ter conduzido o Chelsea à final, enquanto Rafael Benítez afirmou-se orgulhoso dos jogadores do Liverpool.

Avram Grant e John Terry (Chelsea)
Avram Grant e John Terry (Chelsea) ©Getty Images

Avram Grant mostrou-se muito feliz por o Chelsea FC ter alcançado um feito único na história do clube, enquanto o seu homólogo do Liverpool FC, Rafael Benítez, fez questão de afirmar o orgulho nos seus jogadores. O espanhol admitiu ter ficado optimista depois de ver Fernando Torres apontar o golo da igualdade, na segunda parte, mas esse optimismo esfumou-se no prolongamento com os golos de Frank Lampard e Didier Drogba, que deram ao Chelsea a vitória por 3-2.

Avram Grant, treinador do Chelsea
Fazer história neste clube, no meu primeiro ano como treinador e depois de todas as dificuldades que tivemos de ultrapassar... mantivemo-nos unidos e fizemos tudo da maneira que eu gosto, de maneira positiva. Significa muito para mim, não apenas termos chegado à final, mas termo-lo feito da forma como o fizemos. Esta é a altura certa para deixar uma palavra de simpatia para toda a gente ligada a este clube, todos fizeram um excelente trabalho e estou muito orgulhoso de toda a minha equipa técnica.

O Liverpool é uma grande equipa. Percebo, agora, por que razão perdemos as outras três meias-finais e este ano eles estavam ainda mais fortes, com Babel, Torres e Benayoun, todos excelentes jogadores. O Rafa é um grande treinador - muito forte tacticamente e foi muito difícil enfrentá-lo do ponto de vista táctico. Tivemos de estar sempre muito concentrados, porque eles são uma equipa muito organizada e inteligente. Foi mesmo muito difícil enfrentar o Liverpool, mas vencemos e estou muito orgulhoso. Fizemos história, foi muito importante para este clube e ainda estamos na luta para sermos campeões.

É estranho estarem duas equipas inglesas na final de Moscovo, mas estou certo que será um grande jogo. Já disputámos tantos jogos, mas quanto mais importantes eles forem, melhor. Respeito o passado, mas trabalho no presente e para o futuro. Estamos a praticar um bom futebol, quando mais isso era necessário. Estamos fortes do ponto de vista físico e mental - não é fácil disputar três jogos em oito dias, mais um prolongamento, ainda para mais quando a maior parte dos jogadores do Liverpool tiveram possibilidade de descansar no sábado, mas mais uma vez aqui tenho de destacar o trabalho da equipa técnica.

Rafael Benítez, treinador do Liverpool 
No prolongamento provámos ser fortes física e mentalmente e criámos excelentes oportunidades. Mas o segundo golo tornou as coisas muito complicadas e o terceiro matou o jogo. Fiquei muito contente quando marcámos o nosso primeiro golo, confiante de que iríamos seguir em frente, mas agora resta-nos pensar no futuro, não há mais nada a fazer. Estou muito orgulhoso, trabalhámos muito, lutámos até ao fim e ainda marcámos um golo que nos manteve na corrida até ao apito final.

Enquanto o resultado esteve em 0-0 e 1-1 tínhamos de atacar e a equipa correspondeu. Penso que teria sido um jogo diferente se tivéssemos vindo para este jogo da segunda mão com uma vantagem de 1-0. O Chelsea é uma boa equipa e na primeira parte jogou muito bem, com enorme qualidade. Não há nada a fazer agora e a verdade é que estão duas grandes equipas na final. Temos de continuar a trabalhar, pois faltam-nos disputar dois jogos esta temporada e temos de os tentar ganhar. Vamos melhorar a equipa e tentar fazer melhor na próxima época.

Torres teve um problema numa perna - falei com ele e ele disse-me que não estava a 100 por cento, por isso precisámos de o substituir. Penso que também foi um problema termos perdido o Škrtel, mas o Sami [Hyypiä] esteve bem. Vimo-nos obrigados a proceder alterações forçadas e isso limitou as opções na segunda parte e no prolongamento e isso é sempre um problema.