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Festival andaluz

Sevilla FC 4-2 SK Slavia Praha
A equipa espanhola estrou-se em casa com uma inequívoca vitória, a sua primeira no Grupo H.

Seydou Keita, do Sevilha, é desarmado por Michal Svec
Seydou Keita, do Sevilha, é desarmado por Michal Svec ©Getty Images

Uma exibição electrizante permitiu ao Sevilla FC marcar quatro golos e alcançar uma impressionante vitória sobre o SK Slavia Praha, numa noite em que o actual detentor da Taça UEFA se reencontrou com a sua melhor forma nos palcos europeus.

Excelente exibição
Depois de ter perdido no terreno do Arsenal FC na primeira jornada, a pressão estava do lado da formação espanhola neste que era o seu primeiro jogo em casa na UEFA Champions League. Mas Frédéric Kanouté fez questão de acalmar a equipa logo aos oito minutos, com a obtenção do primeiro golo. Apesar de Daniel Pudil ainda ter restabelecido a igualdade, Luis Fabiano recolocou o Sevilha na frente pouco antes da meia-hora de jogo. Os golos, já no segundo tempo, de Julien Escudé e do suplente Arouna Koné selaram uma boa vitória, que voltou a colocar a turma andaluza no caminho do apuramento no Grupo H, apesar de David Kalivoda ainda ter reduzido para o Slávia já em período de descontos.

Perigo imediato
Os adeptos da casa aguardavam ansiosamente a chegada da UEFA Champions League ao Estádio Ramón Sánchez-Pizjuán e os primeiros 45 minutos não os deixaram desiludidos. Logo a abrir, Luis Fabiano desperdiçou uma boa oportunidade depois de um erro de Marek Suchý e um impressionante remate de Seydou Keita só parou nas mãos do guarda-redes dos visitantes, Martin Vaniak, mas esse era apenas um pequeno aperitivo do que estava para vir.

Kanouté inspira equipa
Vindo de quatro derrotas consecutivas no conjunto de todas as competições, o Sevilha precisava de um rasgo de inspiração, Esta acabou por surgir dos pés de Kanouté, que assim apontou o primeiro golo da sua equipa na UEFA Champions League, aos oito minutos. O ponta-de-lança do Mali marcou de forma espectacular, depois de acorrer a um passe longo de Jesús Navas e, depois de desviar a bola de Vaniak de tal forma que parecia já impossível marcar, de ângulo impossível levantou a bola e colocou-a no fundo da baliza pelo único sítio por onde ela poderia entrar.

Pudil responde
O Slávia reagiu, reagrupou-se e respondeu 11 minutos depois. Uma magnífica combinação entre Matej Krajèík e Petr Janda permitiu a este último ultrapassar Ivica Dragutinović e chegar à linha de fundo, onde cruzou atrasado para Pudil, que de pé esquerdo rematou com êxito ao ângulo superior. Navas tinha avisado que a receita para o sucesso do Sevilha passava por impor uma alta velocidade de jogo, e tal acabou mesmo por se confirmar.

Fabiano marca
Apesar da muita chuva e das tentativas do Slávia em manter a bola longe da sua baliza, os espanhóis mostravam-se inspirados e recuperaram a vantagem de forma bem incisiva aos 27 minutos. Keita ganhou a bola ainda a meio do seu meio-campo e efectuou um passe de 30 metros para Kanouté, que deu de calcanhar para a desmarcação de Fabiano, com este a contornar Vaniak e a colocar a bola no fundo da baliza deserta.

Confiança a crescer
O Slávia partiu novamente em busca do empate e a segunda parte depressa trouxe novas oportunidades de golos, uma por Stanislav Vlček - cujos dois golos frente ao AFC Ajax conduziram a equipa checa até à fase de grupos - e outra por Tijani Belaid, mas nenhum dos dois chegou a colocar Andrés Palop à prova. Pelo contrário, com a confiança a crescer entre os da casa, o terceiro golo do Sevilha acabou por não ser surpresa. A honra coube a Escudé, que encostou à boca da baliza um pontapé de canto batido por Adriano e desviado por Keita.

Consolação final
Com os três pontos praticamente garantidos, Juande Ramos retirou Fabiano e fez entrar para o seu lugar Koné, que demorou apenas cinco minutos para deixar a sua marca no jogo, acorrendo a um passe de Kanouté para marcar o quarto golo do Sevilha. O Slávia teve, ainda assim, a última palavra no jogo, perto do fim, com o também suplente Kalivoda a marcar na recarga a uma defesa incompleta de Palop, mas tal tento serviu apenas de mera consolação para os checos.