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Liverpool imparável

Os campeões da Europa voltaram a fazer frente ao Chelsea na UEFA Champions League e com uma exibição consistente garantiram o primeiro lugar no Grupo G.

Na época passada, o Liverpool FC teve de sofrer para ultrapassar a fase de grupos da UEFA Champions League. Este ano tudo foi mais fácil e o trabalho colectivo tornou desnecessárias as iniciativas individuais.

Carragher implacável
Em Dezembro do ano passado, Steven Gerrard foi decisivo e o golo que marcou ao Olympiacos CFP marcou o arranque para o triunfo na UEFA Champions League. Esta época a responsabilidade está mais repartida pela equipa. Tudo começa na defesa, onde Jamie Carragher esteve implacável, contribuindo para que os campeões europeus conquistassem um ponto em casa do Chelsea FC. O suficiente para o Liverpool vencer o Grupo G.

Defesa segura
Os "reds" não sofrem um golo na prova desde a primeira jornada e mantêm a baliza inviolável em todas as competições desde Outubro, quando perderam com o Fulham FC por 2-0. Na noite de terça-feira, o Liverpool tinha que defender a sua honra pois, há dois meses, Didier Drogba tinha desmembrado a sua defesa num jogo em Anfield, permitindo aos londrinos vencerem por 4-1. Desta vez, a vingança ficou entregue a Carragher e Sami Hyypiä. O finlandês não falhou um único minuto nos 12 jogos que o Liverpool disputou desde a primeira pré-eliminatória, em Julho.

Frustração do Chelsea
Ambas as equipas já tinham garantido a passagem à fase seguinte, mas a ideia que este não era mais um jogo para cumprir calendário ficou bem evidente pela grande frustração mostrada pelos jogadores do Chelsea na segunda parte, ao verem todos os lances de ataque terminarem nos pés na dupla de centrais do Liverpool. Frank Lampard, que jogou bem abaixo do que é habitual, viu o cartão amarelo a 15 minutos do final por ter atirado a bola para longe, depois de lhe ter sido assinalado um fora-de-jogo. Logo a seguir foi a vez de Ricardo Carvalho ser admoestado por discutir com Fernando Morientes.

Falta de Essien
Neste encontro não faltou a luta física, tão típica de um jogo entre equipas inglesas. Rafael Benítez saltou do banco para criticar Michael Essien, depois de o centrocampista ter feito uma falta sobre Dietmar Hamann que deixou a alemão a queixar-se da perna esquerda. Enquanto Hamann era assistido, José Mourinho tentou acalmar o treinador do Liverpool, mas seria Benítez a ter a última palavra.

Quinta vitória
Os adeptos do Liverpool também levaram a melhor. Os do Chelsea cantavam o resultado de 4-1, recordando a recente vitória da sua equipa em Anfield. Do outro lado responderam com cânticos de "cinco vezes, nós só ganhamos cinco vezes" relembrando a vitória em Istambul, que foi o quinto triunfo da equipa do norte de Inglaterra na mais importante competição europeia de clubes.

Evitar os grandes
Mourinho deixou a ideia que poucas equipas que competem na UEFA Champions League poderiam vir jogar a Stamford Bridge e mostrar uma solidez tão grande na defesa. Nisto o português poderá ter razão, mas a opinião de que ficar no primeiro lugar do grupo não era assim tão importante soou a desculpa. Ao vencer o agrupamento, o Liverpool ficou com a garantia que na próxima eliminatória não vai encontrar as duas formações de Milão, o FC Barcelona, o Arsenal FC ou o Olympique Lyonnais, que venceu o Grupo F. A turma gaulesa é mesmo uma ameaça bem maior para os campeões europeus do que o Real Madrid CF.

Grande equilíbrio
Esta época, o Liverpool já disputou 12 jogos na UEFA Champions League, apenas menos três do que precisou na época passada para chegar ao título europeu. Enquanto na temporada passada chegar aos oitavos-de-final já parecia uma grande vitória, nesta as expectativas em redor da equipa de Benítez são bem maiores. Se tal se trata de uma alteração importante, há outras coisas que nunca mudam. O Liverpool e o Chelsea já disputaram entre si quatro jogos a contar para a UEFA Champions League e por ter vezes os jogos terminaram empatados a zero.

Cânticos das bancadas
Quando o jogo estava perto do final começaram a soar das bancadas, cânticos de "aborrecido, o Liverpool é aborrecido", mas esta música era bem agradável para os adeptos do Liverpool. A golo heróico de Gerrard frente ao Olympiacos na época passada pode ter entrado para a história, mas mais um jogo sem sofrer golos tem quase a mesma importância.

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