UEFA e ECA próximos de um novo acordo
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
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A UEFA e a Associação Europeia de Clubes (ECA) chegaram a um acordo provisório sobre a assinatura de um novo Memorando de Entendimento entre os dois organismos.
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A UEFA pode confirmar ter chegado a um acordo provisório com a Associação Europeia de Clubes (ECA) sobre a assinatura de um novo Memorando de Entendimento entre a UEFA e a ECA, válido de 1 de Junho de 2012 a 30 de Maio de 2018.
Ambas as partes acordaram soluções para vários assuntos, nos quais se incluem: um aumento da verba acordada a ser distribuída pelos clubes dos países-anfitriões que contribuíram para a organização com sucesso do UEFA EURO 2012 (fixado em Janeiro de 2008 em 55 milhões de euros), assim como para o UEFA EURO 2016 e para o futebol de selecções nacionais em geral; um seguro com cobertura dos riscos de lesão dos futebolistas enquanto ao serviço das respectivas selecções nacionais. A UEFA e a ECA também chegaram a um compromisso conjunto para o calendário de jogos internacionais, equilibrando os interesses das selecções e dos clubes.
O renovado Memorando de Entendimento será agora apresentado ao Congresso da UEFA, marcado para 22 de Março, em Istambul. Quanto às propostas para o calendário de jogos internacionais, as propostas requerem a aprovação da FIFA.
Comentando as notícias, o secretário-geral da UEFA, Gianni Infantino, que assistiu à Assembleia Geral da ECA, em Varsóvia, disse: "A UEFA e os clubes europeus há muito que são parceiros a trabalhar em prol dos jogadores, clubes e selecções, assim como do futebol no seu todo. Com este renovado acordo que, pela primeira vez, integrará seguros para jogadores registados em clubes europeus, não apenas temos em consideração os interesses de jogadores, clubes e federações, como estamos a demonstrar um verdadeiro respeito e unidade com as restantes confederações."
"Estamos, por isso, extremamente felizes pelo anúncio deste renovado acordo com a ECA e estamos igualmente confiantes que a nossa proposta de calendário será aprovada pela FIFA, que sempre manteve diálogo connosco relativamente a este assunto."