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O primeiro ano de Olsson

Lars-Christer Olsson fez um balanço do seu primeiro ano como Director-Executivo da UEFA ao uefa.com.

Por Mark Chaplin

Um ano sem Campeonato da Europa, aliado ao facto de terem chegado ao fim as comemorações do Jubileu da UEFA poderiam significar 365 dias de "descanso" para a instituição que gere o futebol no Velho Continente, contudo, o trabalho promete não dar tréguas.

Ano memorável
São várias as decisões a tomar em prol do crescimento do futebol na Europa, pelo que o Director-Executivo da UEFA, Lars-Christer Olsson, e a sua equipa terão muito em que pensar, mas, ao mesmo tempo, não se deixa de olhar para trás e ver o memorável ano que passou.

EURO 2004™
O UEFA EURO 2004™ bateu todos os recordes, com a UEFA a conseguir fazer algo inesquecível e, ao mesmo tempo, colocar-se no caminho certo rumo ao futuro. Para o Director-Executivo da UEFA, o ano de 2004, foi, ainda, aquele em que sucedeu a Gerhard Aigner, que saiu do cargo no final de 2003.

"Repleto de sucesso"
"Foi um ano muito interessante, repleto de sucesso", disse ao uefa.com. "O novo formato da UEFA Champions League, e, acima de tudo, o Campeonato da Europa. Não haverá muitos anos como este que todos vivemos".

"Lua-de-mel"
O responsável acrescentou ainda: "A forma como Gerhard Aigner preparou o futuro não podia ser melhor. Ele fez um excelente trabalho durante todos aqueles anos. O meu primeiro ano foi como uma lua-de-mel: estou muito feliz". Olsson está, também, grato pelo apoio dado pelo seu compatriota, o Presidente da UEFA, Lennart Johansson. "Penso que se um jornalista nos acordasse a meio da noite e, ao mesmo tempo, nos fizesse a mesma pergunta, a nossa resposta seria a mesma. Temos a mesma forma de ver o futebol".

Melhores competições de clubes
A Liga dos Campeões e a Taça UEFA foram renovadas recentemente. Enquanto uma é a prova-rainha, pela sua forte implantação junto dos adeptos e grande impacto comercial, a outra ainda agora está a dar os primeiros passos nos novos moldes. "Penso que a decisão tomada foi a melhor, tanto do ponto de vista desportivo, como do ponto de vista comercial", afirmou o dirigente sueco. "É uma excelente competição, que é disputada pelas melhores equipas da Europa. Será ainda muito cedo para falar do novo formato da Taça UEFA, mas, até agora, a aceitação tem sido positiva".

Saúde financeira
São vários os assuntos na agenda da UEFA. Por exemplo, o novo sistema de licenciamento dos clubes foi feito para aumentar a credibilização do futebol. "O sistema já mostrou a sua importância, porque muitos dos problemas que tivemos de clubes com dificuldades financeiras, já não existem", afirmou Olsson. "Existe uma forma mais séria de aferir a saúde financeira dos clubes, que é o objectivo desta medida".

Bons sinais
As propostas para melhorar as condições para a prática do futebol para os mais jovens também estão na mesa, com o Director-Executivo da UEFA a mostrar confiança quando à sua implementação. "Tivemos um longo período de consultas, mas a grande maioria é favorável à introdução deste novo plano", explicou. "Também ouvimos sinais positivos de Bruxelas, porque todos reconhecem que algo tem de ser feito para melhorar o acesso do futebol a todos".

Profissionalismo no feminino
O Director-Executivo da UEFA acrescentou ainda: "Outra das nossas grandes actividades é o Campeonato da Europa feminino de 2005, em Inglaterra. É tempo de perceber que as mulheres também já entraram no profissionalismo. Espero que a competição em Inglaterra seja o passo definitivo rumo a essa afirmação".

Transparência
O dirigente sueco também faz questão em salientar que a UEFA não é uma instituição fria e distante, ao afirmar: "Somos transparentes e penso que isso é visível. Mostramos quem somos, as nossas contas são o mais transparentes possível e sabemos muito bem aquilo que queremos".

Boas mãos
Agora que estamos em 2005, o que deseja Lars-Christer Olsson para este ano? "O mais importante é manter a família do futebol unida. Encontrar soluções que sejam as melhores, quer para o mundo profissional, quer para a nossa política de fomento do jogo". O futuro da UEFA está em boas mãos.