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Wilkie derrete a Islândia

Escócia-Islândia, 2-1
O defesa deu aos escoceses uma merecida vitória sobre a Islândia.

A Escócia venceu a Islândia, por 2-1, em jogo crucial para o Grupo 5 de qualificação para o UEFA EURO 2004™, disputado no Estádio Hampden Park, em Glasgow.

Fosso mais largo
Kenny Miller e o defesa Lee Wilkie marcaram os golos do triunfo escocês, enquanto o avançado Eidur Gudjohnsen facturou pela Islândia. A vitória permitiu à Escócia alargar o fosso que separa as duas formações na classificação do grupo.

Um passo importante
Além disso, o resultado deixou a Escócia em boa posição para terminar o apuramento no segundo lugar e procurar a presença na fase final nos "play-off" de qualificação. "Estou muito satisfeito com esta vitória, foi um jogo emocionante", afirmou o seleccionador da Escócia, Berti Vogts. "Se vencermos a Lituânia na quarta-feira, conquistaremos, de certeza, um lugar nos play-off". Por sua vez, a Islândia saiu infeliz da deslocação a Glasgow e com queixas do árbitro holandês Rene Temmink, que ajuizou mal numa falta para grande penalidade do defesa Steven Pressley sobre Gudjohnsen.

Miller marca
Pertenceu aos escoceses o primeiro lance de perigo, à passagem dos quatro minutos, quando Stevie Crawford tentou a sua sorte, mas rematou fraco, para uma defesa fácil do islandês Árni Gautur Arason. Pouco depois, aos 11 minutos, a Escócia chegou à vantagem. Crawford lançou Graham Alexander que, na direita, cruzou com precisão para Miller bater Arason.

Penalty reclamado
Don Hutchison reclamou uma grande penalidade aos 33 minutos, por pretensa falta de Arnar Vidasson, mas o árbitro não atendeu aos protestos. A seguir, Alexander atirou forte, com a bola a passar muito perto da baliza. Nos instantes finais da primeira parte, Alexander voltou a evidenciar-se, desequilibrando à direita e cruzando para Gary Naysmith, mas o cabeceamento do médio do Everton FC saiu à figura de Arason.

Islândia repõe igualdade
A Islândia restabeleceu a igualdade aos 48 minutos. Um lançamento em profundidade de Johannes Gudjonsson apanhou a defesa escocesa desatenta e Gudjohnsen, avançado do Chelsea FC, não teve grandes dificuldades para bater Robert Douglas com um pequeno "chapéu" à saída do guardião.

Oportunidades
Quatro minutos depois, a Escócia quase repôs a vantagem, na sequência de um canto de Alexander, mas Wilkie atirou muito por cima. Os islandeses responderam de imediato. Johannes Gudjonsson voltou a combinar com Eidur Gudjohnsen que, de cabeça, errou por pouco.

Momento controverso
Seguiu-se o momento mais controverso da partida, quando Pressley fez falta para penalty sobre Gudjohnsen. O árbitro mandou marcar um livre indirecto, por pretensa obstrução ao defesa. A Escócia recuperou dos sustos e Bary Ferguson esteve perto de marcar aos 59 minutos, com um remate de longa distância.

Wilkie chega ao golo
Os escoceses alcançaram outra vez a vantagem à passagem dos 70 minutos. Um livre de Alexander encontrou Paul Devlin à direita e este cruzou para Wilkie que, de cabeça, bateu Arason.

A análise de Vogts
"Trocámos bem a bola e podíamos ter marcado por duas ou três vezes antes do intervalo", disse o seleccionador da Escócia, Berti Vogts. "Na segunda parte, perdemos a concentração depois do golo da Islândia".

"Derrota injusta"
Por sua vez, Atli Edvaldsson, seleccionador da Islândia, manifestou-se satisfeito com o rendimento da equipa, apesar do resultado. "Jogar no Hampden Park e perder pela diferença mínima deixa-nos em má posição", afirmou. "Foi uma derrota injusta. No intervalo, disse aos jogadores para actuarem com calma. Jogámos melhor na segunda parte".