Malta infeliz

Apesar do triunfo por 2-1 averbado frente a Malta - sétimo desaire consecutivo da selecção comandada por Siegrefried Held - Chipre permanece no penúltimo lugar do Grupo 1 de qualificação para o UEFA EURO 2004™.

Começo desastroso
Malta, que, ainda sem qualquer ponto, ocupa a última posição, começou a partida da pior maneira, quando Savior Darmanin foi expulso, após um derrube dentro da área. Michalis Konstantinou apontou a consequente grande penalidade e, no início da segunda parte, aumentou a vantagem, antes de Luke Dimech obter o tento de consolação para a formação da casa.

Vitória difícil
Contudo, Konstantinou recusou-se a considerar a vitória fácil. "O jogo foi bastante difícil, mesmo com Malta reduzida a dez unidades", afirmou. "Estou feliz com o resultado e com os três pontos".

"Tempo esgotado"
Michael Misfud, avançado maltês, discordou: "O cartão vermelho condicionou as nossas possibilidades de conseguir um bom resultado", lamentou. "Reduzidos a dez homens, todos sabíamos que seria difícil. Contudo, melhorámos após o intervalo, conseguido voltar ao jogo com um golo tardio. Demostrámos carácter, mas o tempo estava esgotado".

Momento capital
Chipre dominou as acções iniciais e o momento capital aconteceu ao minuto 21, quando Konstantinou surgiu só na área, com apenas Darmanin pela frente, daí resultando a grande penalidade que o próprio jogador transformou em golo. Até ao final da primeira parte, o jogo foi rijamente disputado, embora sem oportunidades de golo dignas de registo.

Golo decisivo
As parcas aspirações maltesas à reviravolta foram completamente dissipadas nove minutos após o início da etapa complementar: Ioannis Okkas, assistiu primorosamente Konstantinou, que rematou em jeito, fazendo a bola passar por baixo do corpo de Muscat.

Dimech iguala
Malta lançou os seus homens na resposta, vendo os esforços recompensados aos 74 minutos, quando Dimech rompeu pela defesa forasteira, desferindo um remate cruzado que bateu Nikos Panayiotou, guarda-redes cipriota. O golo inspirou a formação da casa e a defesa visitante foi obrigada a recorrer a todos os seus argumentos para suster o ímpeto dos malteses, que, no epílogo do desafio, procuram a todo o custo obter a igualdade.