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Kahn prepara jogo com Brasil

Oliver Kahn pensará no futuro, e não no passado, quando a Alemanha defrontar o Brasil na quarta-feira, numa reedição da final do Mundial de 2002.

Oliver Kahn, guarda-redes da Alemanha, está determinado a aproveitar o jogo particular de quarta-feira com o Brasil em Berlim - uma reedição da final do Campeonato do Mundo de 2002 - para mostrar ao seleccionador Jürgen Klinsmann que merece continuar a ser o dono da baliza germânica.

Rivais
Assim que assumiu o comando da selecção, no passado mês de Julho, Klinsmann tornou claro que Kahn não continuaria a ser a escolha indiscutível para a baliza. Jens Lehmann também quer o lugar, sendo que o guarda-redes do FC Bayern München já perdeu a braçadeira de capitão para Michael Ballack.

"Continuar competitivo"
Com o Campeonato do Mundo de 2006 marcado para a Alemanha, o guarda-redes, de 35 anos, não vai perder a corrida para o seu rival sem dar luta. "O que tenho de fazer nos próximos dois anos é provar que continuo a ser competitivo", afirmou Kahn. "No final, será o melhor e mais consistente que irá jogar".

Erro na final
Kahn esteve em grande destaque na caminhada da Alemanha até à final do Mundial de 2002, disputado na Coreia e no Japão, mas as suas exibições heróicas foram manchadas pelo erro que deu o primeiro golo a Ronaldo no jogo decisivo com o Brasil.

"Sem vinganças"
Kahn não está, no entanto, a pensar no passado. "A final de 2002 não tem importância para mim", disse. "Este jogo é um de muitos que vamos realizar antes do Campeonato do Mundo de 2006. Não faz sentido considerá-lo especial e falar de vingança é absurdo".

"Ideia clara"
Klismann começou o seu reinado na selecção alemã com uma vitória na Áustria, por 3-1, no mês passado, e Kahn está impressionado com o que viu até agora. "Ele possui uma ideia clara do que tem de fazer nos próximos dois anos", comentou o guarda-redes. "Sente-se isso nos treinos, nas opções tácticas que toma e também no nosso esquema de trabalho diário. Os jogadores têm mais liberdade, mas ao mesmo tempo têm também responsabilidades".

Elevar o moral
O jogo particular de quarta-feira, que lotará o Olympiastadion, dará a Klinsmann a medida certa da tarefa que tem pela frente. Servirá também para recordar aos adeptos alemães que a presença numa final do Campeonato do Mundo, mesmo que perdida, deve ajudar a elevar o moral depois da desilusão sofrida no Europeu em Portugal.

Deisler de volta
O maior impulso para a Alemanha poderá ser o regresso de Sebastian Deisler, médio do Bayern, que está recuperado de uma depressão. Passou pouco mais de um ano desde a sua última partida pela Alemanha, e o jogador, de 24 anos, quer compensar o tempo perdido. "Este é realmente um novo começo para mim", afirmou Deisler, que deverá somar a sua 21ª internacionalização. "Cada jogo ou sessão de treino é uma prenda para mim".

"Sonho tornado realidade"
O jogo também será memorável para Frank Fahrenhorst, central do Werder Bremen, que se estreou na selecção na partida com a Áustria. Desta vez, o defesa, de 26 anos, irá marcar Ronaldo, pelo que não é apenas Kahn que tem razões para lembrar com ansiedade os golos que o avançado brasileiro marcou em 2002. "É um sonho tornado realidade, mas também estou um pouco nervoso", admitiu Fahrenhorst.