Controlo antidoping do EURO em pleno
quarta-feira, 8 de junho de 2016
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O abrangente programa antidoping da UEFA para o UEFA EURO 2016 é o maior até à data em fases finais de Europeus de futebol e atinge o seu auge esta semana, com o pontapé de saída da competição.
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O ambicioso programa antidoping da UEFA para o UEFA EURO 2016 atinge o seu ponto mais elevado com o arranque da competição na sexta-feira – e o formato alargado a 24 selecções em França faz dele o maior até à data a ser materializado num Campeonato da Europa da UEFA.
O UEFA EURO 2016 constatará a maior evolução do trabalho antidoping da UEFA, com extensos testes no período fora de competição, testes na fase de competição em cada partida e testes orientados com base em informações e partilha de conhecimentos.
Desde Janeiro de 2016 a UEFA tem vindo a trabalhar em parceria com as Agências Nacionais Antidopagem dos países participantes a fim de implementar o melhor programa possível de testes na preparação para a fase final. Para alcançar este objectivo a UEFA assinou até agora acordos de cooperação com 23 Agências Nacionais Antidopagem europeias.
Graças a esses acordos e à partilha de dados, informações e paradeiros, a UEFA foi capaz de coordenar a partir de Janeiro de 2016 o programa de testes fora do período competitivo das selecções participantes.
Recorrendo à ADAMS, base de dados da Agência Mundial de Antidopagem (WADA), para armazenar e fazer a troca de dados sobre testes com todas os parceiros principais do antidoping, a UEFA tem a noção do volume total de testes - tanto a nível nacional como internacional - realizados aos jogadores do EURO desde Janeiro de 2014. Com esta informação, a UEFA está em posição de equilibrar o seu plano de testes, olhando para as equipas e jogadores que são menos testados.
Algumas das 1.278 amostras conseguidas fora de competição, incluindo amostras de urina, soro e sangue, foram recolhidas dos jogadores do EURO convocados para as respectivas selecções nacionais em Março, durante a semana de jogos amigáveis, bem como no período imediatamente antes da fase final, entre o final de Maio e o início de Junho.
Além disso, muitas mais amostras foram recolhidas dos jogadores do EURO quando estes foram testados pelas suas Agências Nacionais Antidopagem em competições nacionais e pela UEFA, caso tenham participado na UEFA Champions League e na UEFA Europa League. Nessas duas competições de clubes, a UEFA recolheu a partir de Janeiro 874 amostras (502 fora de competição e 372 durante competição).
A partir de 1 de Junho, os 552 jogadores que vão competir no EURO - 23 de cada país - mantiveram-se no âmbito dos testes da UEFA. O período para os testes em competição do evento começou a 5 de Junho e termina em 11 de Julho, um dia após a final do EURO.
Pelo menos dois jogadores por equipa serão seleccionados para fornecer sangue, soro e urina em todos os 51 jogos do EURO. Jogadores e selecções estarão ainda sujeitos a testes entre jogos. Vinte experientes agentes de controlo de doping (DCO) foram escolhidos para realizar os testes.
As equipas médicas das 24 selecções participantes no EURO reuniram-se em Março em Paris para enfatizar o seu apoio aos regulamentos antidoping da UEFA e do requisitado para o evento. Os médicos assinaram a carta antidoping do EURO comprometendo-se a ajudar a UEFA alcançar uma fase final livre de drogas e a tomar todas as medidas necessárias para ajudar a UEFA a alcançar os seus objectivos.
A época 2015/16 assistiu à bem-sucedida introdução pela UEFA de um novo programa de perfil sanguíneo e de esteróides. O novo programa ajuda à criação do passaporte do perfil biológico para os jogadores. O Passaporte Biológico do Atleta (ABP) irá monitorizar os jogadores ao longo do tempo e, indirectamente, revelar os efeitos do doping como resultado, bem como fornecer informação para testes alvo. Isto é visto como um impedimento significativo para qualquer jogador que possa considerar a utilização de esteróides proibidos.
Numa outra medida de dissuasão, a UEFA também introduziu um programa de longo prazo de armazenamento de amostras. As amostras do EURO e das principais competições de clubes serão armazenadas por um período mínimo de quatro anos, o que significa que UEFA estará em uma posição de reanalisar as amostras, quando necessário, devido à informação recebida ou usando novas técnicas de análise que venha a estar disponíveis.