Programa antidoping do EURO
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
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Para além de todo o sucesso verificado dentro das quatro linhas durante o EURO 2012, o extenso programa antidoping da UEFA garantiu também um torneio 100 por cento livre de substâncias proibidas.
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Os persistentes esforços da UEFA no combate ao doping no futebol continuam a dar frutos, com a recente fase final do UEFA EURO 2012 a ser apenas mais um grande exemplo dos trabalhos levados a cabo por todos aqueles que se preocupam com o bem-estar do futebol.
Um EURO livre de drogas e substâncias proibidas constitui um resultado perfeito, um verdadeiro tributo a jogadores e equipas médicas das selecções que marcaram presença na Polónia e na Ucrânia, bem como à equipa de responsáveis da UEFA, especialistas e agentes de controlo antidoping (DCOs).
Neste vídeo, olhamos para as actividades de controlo antidoping durante o UEFA EURO 2012 e todos os trabalhos desenvolvidos ao longo do procedimento, desde o início até ao fim.
As actividades antidoping do EURO consistiram num extenso programa de testes pré-torneio, extra-competição, aliados a um programa integral de controlos em competição, durante o torneio. Os jogadores foram controlados à mais vasta gama de substâncias potencialmente dopantes conhecidas.
Em cada controlo antidoping, antes e durante o torneio, foram recolhidas pela UEFA amostras de sangue e urina de jogadores das 16 selecções participantes. Os testes foram levados a cabo pelo pela equipa de agentes de controlo antidoping da UEFA, composta por médicos de toda a Europa. As análises às amostras recolhidas foram conduzidas por um laboratório em Varsóvia acreditado pela Agência Mundial Antidoping (WADA), de acordo com os procedimentos definidos por especialistas dos principais laboratórios antidoping do continente europeu. Nesses procedimentos incluiu-se o controlo a substâncias como a EPO e hormonas de crescimento.
Dez jogadores por selecção foram alvo de controlos extra-competição e dois por equipa nacional foram controlados após o final de cada jogo. As amostras recolhidas durante o torneio foram analisadas pelo laboratório no espaço de 48 horas após a sua recolha, de forma a garantir que todos os resultados eram conhecidos antes do jogo seguinte de cada selecção no UEFA EURO 2012. Não foram detectadas quaisquer substâncias proibidas nem nos controlos realizados em competição, nem nos controlos realizados extra-competição.
"O principal objectivo do programa antidoping da UEFA é manter o torneio livre do doping, proteger a integridade da modalidade e proteger igualmente a saúde dos jogadores", realçou Marc Vouillamoz, responsável pela unidade antidoping da UEFA. "É extremamente importante ter um programa de controlo consideravelmente dissuasor, pois não queremos dar hipóteses a nenhum jogador que queira tirar partido da ingestão de substâncias proibidas."
Para o êxito desta estratégia contribuíram também os jogadores, equipas médicas das selecções, os procedimentos de controlo antidoping e as campanhas antidoping em geral. Todas as equipas médicas assinaram uma Carta Antidoping antes do arranque da fase final, sublinhando assim o seu empenho na realização de um torneio livre de drogas, e todos os jogadores seleccionados para serem controlados mostraram-se 100 por cento cooperantes com o processo, tanto em competição como fora dela.
"Contámos com a total cooperação dos jogadores", destacou Vouillamoz. "Todos se comportaram de forma extremamente correcta. Mas tal deve-se, sobretudo, aos muitos recursos que aplicámos na educação dos jogadores e das equipas, dizendo-lhes que este programa antidoping é inteiramente justificável num torneio com a dimensão do EURO."