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Javi García fala de passado ilustre e elogia Benfica

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O médio Javi García, que passou por alguns grandes clubes europeus e foi contratação sonante do Betis este Verão, falou ao UEFA.com sobre o início de época, os óptimos anos passados no Benfica e o seu percurso europeu.

Javi García nos tempos em que representou o Benfica
Javi García nos tempos em que representou o Benfica ©Getty Images

Aos 30 anos, Javi García regressou esta época à Liga espanhola após uma longa carreira no estrangeiro, em clubes como Benfica, Manchester City e Zenit. O jogador natural de Murcia enfrenta uma campanha plena de expectativas ao serviço de uma equipa do Betis que se reinventou e ambiciona algo mais.

Porque decidiu regressar a Espanha?

Joguei fora praticamente toda a carreira, por isso tinha o desejo de me dar a conhecer melhor no meu país. O projecto do Betis seduziu-me devido à qualidade dos jogadores contratados e por ter um óptimo treinador.

Javi García ao serviço do Betis no Villamarín
Javi García ao serviço do Betis no Villamarín©Real Betis Balompié

Como se tem adaptado ao estilo de Quique Setién?

Muito bem, pois o treinador quer o mesmo que os jogadores, ou seja, ter a posse da bola. Por isso estamos a desfrutar imenso desta forma de jogar. Também me agrada a maneira como ele encara o futebol, os seus métodos de treino e a forma de abordar os jogos.

Já jogou como defesa-central e médio-defensivo. Em qual das posições se sente melhor?

Faço as duas posições sem problemas, mas sempre fui médio-defensivo e é aí que me sinto mais confortável. Jogar como defesa-central talvez me exija um pouco mais de concentração, pois alinhei nesse lugar poucas vezes.

Com apenas 17 anos, o que aprendeu ao conviver de perto com os "Galácticos" do Real Madrid?

Surpreendeu-me ver o quanto trabalhavam Figo, Beckham, Zidane, Raúl e Ronaldo, apesar do estatuto que tinham. De certo modo, isso obrigou-me a esforçar-me ainda mais para ser alguém no futebol.

Javi García com a camisola do Zenit
Javi García com a camisola do Zenit©AFP/Getty Images

Tem passagens por alguns dos campeonatos mais importantes. Que etapa da sua carreira mais gostou?

Passei anos muitos bons no Benfica, gostei bastante da cidade, do clube e dos adeptos. Foi lá que senti pela primeira vez o prazer de jogar num grande clube, onde era um jogador importante, e foi também nessa altura que comecei a sentir a responsabilidade de jogar bem. A nível futebolístico e pessoal, estive a um óptimo nível e foram três épocas muito agradáveis. 

O médio num jogo pelo Benfica
O médio num jogo pelo Benfica©Getty Images

Ao serviço do Benfica foi eliminado nas meias-finais da UEFA Europa League 2010/2011. Qual a sensação de ficar tão perto da final?

É a minha maior desilusão até ao momento, porque era muito jovem, tinha a possibilidade de disputar a final de uma competição europeia, algo que não acontece tão frequentemente. Foi difícil de aceitar pois não estávamos à espera. Lembro-me que, no final do jogo, estava sem reacção, ainda não tinha assimilado o que se tinha passado.

Seguiu-se o Manchester City. Como foi a experiência em Inglaterra?

Foi uma mudança muito grande, para um dos melhores campeonatos do Mundo e logo para o campeão. Os primeiros meses foram complicados, até tive dificuldades para dormir. Mas na segunda época as coisas mudaram e desfrutei mais, tendo inclusive muito tempo de jogo e ajudando à conquista do título.