Acordo sobre antidoping com a Noruega
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
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A UEFA e as agências europeias de antidoping vão prosseguir o seu trabalho fundamental em 2016/17, com a Noruega a ser o país mais recente a assinar um acordo de colaboração com a UEFA.
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A cooperação entre a UEFA e as agências europeias de antidoping (NADOs) assegura que a luta abrangente da UEFA irá continuar a ter um impacto fundamental em 2016/17.
A agência da Noruega (AD Noruega) é a mais recente das 24 agências nacionais a assinar um contrato de cooperação com a UEFA. Em função deste e dos demais acordos, a UEFA e as NADOS coordenam os seus programas antidoping e as suas actividades de controlo, além da partilha de dados e de informações na preparação dos testes de controlo de doping – contribuindo assim para a preparação dos passaportes biológicos dos jogadores no âmbito de um programa da UEFA que já vai na segunda temporada.
Na sequência do bem-sucedido programa de cooperação com as NADOs dos países participantes no UEFA EURO 2016, a UEFA está em condições de coordenar o programa de testes de doping nos clubes que intervêm esta época nas suas principais competições – adequando os seus testes aos levados a cabo pelas NADOs a nível nacional.
“O acordo com a AD Noruega sublinha o esforço permanente da UEFA de colaboração com as agências europeias de antidoping para a implementação dos programas de testes mais sofisticados e dissuasores quer nas competições da UEFA quer a nível interno”, disse Marc Vouillamoz, responsável médico e antidoping da UEFA, que rubricou em Trondheim o acordo com Valgerd Svarstad Haugland, presidente da AD Noruega.
“Este acordo formaliza a excelente relação iniciada há muitos anos com a AD Noruega”, acrescentou Vouillamoz. “Ficaremos mais fortes se trabalharmos em conjunto contra o doping.”
“Este é um bom dia na luta antidoping para o futebol norueguês e internacional”, disse Haugland. “Partilhar informações e coordenar os testes tornará mais fácil para nós proteger os atletas que estão limpos.”
A temporada 2016/17 traz ainda mais desenvolvimento ao programa de esteróides e perfil sanguíneo, introduzido pela UEFA na temporada passada, e que ajuda a criar passaporte biológico do jogador. O Passaporte Biológico do Atleta (ABP) tem efeito dissuasor, uma vez que monitoriza os jogadores ao longo de um período de tempo e indirectamente revela os efeitos de qualquer substância dopante, ao fornecer dados para testes-alvo.
A UEFA lançou também um programa de armazenamento de amostras de longo prazo como elemento dissuasor do doping, com amostras armazenadas do EURO e das competições de clubes – capacitando a UEFA para reanalisar as amostras, quando necessário, devido aos dados recebidos ou pela disponibilidade de novas técnicas de análise.