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Futebol para amputados recebe apoio da UEFA

Deficiência

O futebol para amputados deu um importante passo em frente com a criação da Federação Europeia de Futebol para Amputados (EAFF) e a tendência é de expansão.

A Polónia defronta a República da Irlanda num jogo da EAFF
A Polónia defronta a República da Irlanda num jogo da EAFF ©Grzegorz Press

O congresso inaugural da Federação Europeia de Futebol para Amputados (EAFF) realizou-se em Dublin, em Fevereiro. A reunião assinalou a criação da nova federação e um importante marco da história do futebol para amputados, que agora recebeu o apoio da UEFA.

“A UEFA dá as boas-vindas à Federação Europeia de Futebol para Amputados ao portefólio do Futebol para Todos”, disse Patrick Grasser, director da responsabilidade social do futebol sénior da UEFA. “Estamos ansiosos por criar muitas mais oportunidades para jogar aos jogadores da EAFF por toda a Europa.”

O futebol para amputados é uma disciplina em rápido crescimento e um jogo espectacular e dinâmico sem escassez de acção em campo. Na Turquia, por exemplo, existem 24 clubes, que abrangem mais de 550 jogadores. Os jogos são transmitidos pelo canal da televisão pública.

“Temos muito trabalho pela frente mas, com o apoio da UEFA, encontrámos recentemente uma energia para catapultar a modalidade para a frente”, explicou o recém-eleito presidente da EAFF, Mateusz Widłak. “Cada novo futebolista amputado que comece a treinar na Europa pode, a partir de agora, sentir-se oficialmente parte do futebol mundial.”

Com o apoio da UEFA, serão em breve organizados por toda a Europa escolas de treino para amputados e crianças desamparadas, bem como conferências para treinadores e árbitros. A EAFF espera também que a modalidade venha a tornar-se disciplina nos Jogos Paralímpicos.

A federação conta com dez países membros: Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Polónia, República da Irlanda, Rússia, Espanha, Turquia e a Ucrânia. A Bélgica, Geórgia e a Holanda juntar-se-ão também em breve.

No Campeonato do Mundo para Amputados do ano passado, no México, 13 selecções europeias estiveram entre as 40 mais fortes e três delas nas quatro primeiras. A Rússia conquistou o título, a Turquia foi terceira e a Polónia ficou em quarto lugar. Estes são, certamente, sinais encorajadores para o futuro do futebol para amputados na Europa.

O portefólio “Futebol para Todos” da UEFA consiste agora em seis projectos de desenvolvimento de futebol, incluindo a Federação Internacional de Desporto para Cegos (IBSA), Federação Internacional Desportiva e Recreativa de Paralisia Cerebral (CPISRA), Olimpíadas Especiais Europa Euroásia (SOEE), Organização Europeia de Desporto para Surdos (EDSO), Federação Europeia de Futebol em Cadeira de Rodas (EPFA) e, claro, a EAFF.

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