Os maiores feitos de Giggs pelo United
terça-feira, 20 de maio de 2014
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Agora que Ryan Giggs se prepara para ser adjunto de Louis van Gaal no Manchester United, o UEFA.com reflecte sobre a sua fantástica carreira de jogador.
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O Manchester United FC ainda se está a habituar a não poder contar com Sir Alex Ferguson no banco, but os "red devils" vão iniciar a próxima temporada sem outra das suas lendas: pela primeira vez num quarto de século, Ryan Giggs não vai fazer parte da equipa principal.
Giggs terminou a sua carreira de jogador na segunda-feira, 23 anos depois de se ter estrado como suplente utilizado na antiga primeira divisão inglesa, frente ao Everton FC, isto quando contava apenas 17 anos de idade. O antigo internacional do País de Gales tornou-se um dos mais temíveis extremos-esquerdos, passando para o meio do terreno com o avançar dos anos, devido à perda de velocidade. Mas se há algo que ele não perdeu, isso foi a vontade de vencer.
Como reconhecimento por uma brilhante carreira na qual conquistou 13 títulos da Premier League, quatro Taças de Inglaterra, duas UEFA Champions League, duas Taças da Liga inglesa e uma SuperTaça Europeis, o UEFA.com escolhe alguns grandes momentos da carreira de Giggs enquanto jogador do Manchester United.
6 de Maio de 2014: Premier League: United 3-1 Hull City AFC
A sua última temporada não correu como certamente esperava, mas Giggs cumpriu mais um sonho, já que orientou a equipa nos quatro derradeiros jogos da campanha na condição de treinador-interino, isto depois de o sucessor de Alex Ferguson, David Moyes, ter sido demitido. Este foi o último jogo do United em casa e o atleta de 40 anos entrou a 20 minutos do fim, somando a 963ª presença com a camisola do clube. Os seus últimos momentos incluíram um remate, uma investida pelo flanco esquerdo a fazer lembrar outros tempos em Old Trafford e uma brilhante assistência para o golo de Robin van Persie que selou a vitória.
5 de Março de 2013: segunda mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League: United 1-2 Real Madrid CF
Tendo sido poupado três dias antes, mais concretamente no jogo em casa da Premier League frente ao Norwich City FC, Giggs somou o seu jogo 1000 na recepção ao clube nove vezes vencedor da Taça dos Campeões Europeus. O seu 134º encontro na UEFA Champions League terminou com uma derrotal, com o autogolo apontado por Sergio Ramos a ser anulado pelos tentos de Luka Modrić e de Cristiano Ronaldo.
Janeiro de 2011: eleito melhor jogador de sempre do Manchester United
O facto de o internacional galês ter ganho uma eleição dos adeptos na revista e no "site" oficial do clube, ficando à frente de outros colossos de Old Trafford como Éric Cantona, George Best, Cristiano Ronaldo e Bobby Charlton, entre outros, diz bem sobre o estatuto que granjeou ao longo dos anos. "Quando me disseram, não pude mesmo acreditar", confessou Giggs ao saber da distinção. "Tem havido tantos craques neste clube..."
Infelizmente para o resto das equipas da Premier League, Giggs diz que "ainda não está acabado" e que espera "continuar por mais algum tempo", algo que confirmou no mês passado ao prolongar o seu contrato por mais um ano.
21 de Maio de 2008, final da UEFA Champions League, Manchester United - Chelsea FC: bater o recorde de 758 jogos de Bobby Charlton pelo clube
Giggs cimentou o seu estatuto como um dos maiores ícones de sempre do Manchester United quando rendeu outro dos esteios da equipa de Old Trafford, Paul Scholes, aos 87 minutos do mais importante encontro de clubes do futebol europeu. Com o resultado empatado 1-1 após prolongamento, o jogo foi para o desempate por grandes penalidades, onde Giggs converteu com tranquilidade aquele que veio a ser o remate decisivo para o United, uma vez que, na tentativa de conversão seguinte, Nicolas Anelka permitiu que Edwin van der Sar detivesse o seu remate.
11 de Maio de 2008, Premier League: Wigan Athletic FC - United
Apesar de não ter sido um dos seus golos mais espectaculares, entra para esta lista de acontecimentos pela importância que teve numa tarde em que a entrega do título inglês ainda era uma perfeita incógnita. Empatado pontualmente com o Chelsea à entrada para a derradeira jornada da prova, o Manchester United sabia que um triunfo assegurar-lhe-ia o décimo título da Premier League e o 17º campeonato no total. Após Cristiano Ronaldo ter acalmado os nervos dos visitantes com uma grande penalidade, um passe a desmarcar de Wayne Rooney providenciou a Ryan Giggs uma conclusão fácil, que coroou o momento mais importante da temporada do Manchester United a nível nacional. No entanto, Giggs viria a ter ainda maior destaque dez dias depois, em Moscovo.
25 de Fevereiro de 2003, segunda fase de grupos da UEFA Champions League, Juventus - United
Apesar de muitos poderem argumentar que o seu poderoso remate frente à mesma equipa, seis anos antes, é também merecedor de inclusão nesta lista, a actuação de Giggs no Stadio Delle Alpi foi a escolhida, dada a influência da sua prestação no triunfo da equipa por 3-0. Depois de já ter marcado um golo, Giggs embalou para uma arrancada semelhante àquela referida para a Taça de Inglaterra. Com Ciro Ferrara e Paolo Montero pela frente, flectiu para dentro – tirando ambos os adversários do caminho no mesmo instante – antes de rematar em esforço ao canto mais distante e fora do alcance de Gianluigi Buffon.
14 de Abril de 1999, repetição da meia-final da Taça de Inglaterra: United - Arsenal FC
A famosa "tripla" de 1998/99 e aquele que é por muitos considerado como o melhor golo da sua carreira nunca teriam acontecido caso Peter Schmeichel não tivesse defendido uma grande penalidade de Dennis Bergkamp, aos 92 minutos. Com o jogo no prolongamento e o resultado empatado 1-1, Giggs recolheu um mau passe de Patrick Vieira e arrancou em velocidade em direcção à baliza contrária. Com o médio francês a aproximar-se rapidamente, Giggs driblou Vieira e passou entre Lee Dixon e Martin Keown antes de rematar em força, fazendo a bola embater na parte de cima das redes de David Seaman ao entrar.