Empate tardio complica contas dinamaquesas
terça-feira, 16 de julho de 2013
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Dinamarca 1-1 Finlândia
Um golo de Annica Sjölund perto do fim ditou um empate que deixa as dinamarquesas em grandes dificuldades.
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A Dinamarca não foi além de um empate a um golo com a Finlândia em Gotemburgo, resultado que a deixa à espera de uma complexa conjugação de resultados no desfecho dos restantes grupos para poder ainda seguir para os quartos-de-final, como uma das duas melhores terceiras classificadas.
As duas selecções entraram para esta última jornada com apenas um ponto somado, a necessitarem de um triunfo para se colocarem em boa posição na luta por um lugar nos quartos-de-final, e a Dinamarca começou melhor. Logo aos cinco minutos, um centro-remate de Nadia Nadim fez a bola embater na trave da baliza adversária. A pressão das dinamarquesas acentuou-se ainda mais com o passar dos minutos, valendo à Finlândia a excelente actuação da sua guarda-redes, a sempre atenta Minna Meriluoto.
Adivinhava-se, pois, o golo da Dinamarca, que acabou mesmo por surgir aos 29 minutos. No seguimento de uma jogada de insistência, Mia Brogaard rematou à entrada da área, com a bola a sofrer ainda um desvio numa adversária antes de entrar para o fundo das redes. Em vantagem no marcador, as dinamarquesas não baixaram o ritmo e continuaram a ameaçar a baliza da Finlândia. Nadim e Pernille Harder ficaram perto do golo, mas o resultado não voltou a sofrer alterações até ao intervalo.
O segundo tempo começou na mesma toada, com a Dinamarca a mandar no jogo em busca de mais golos e de um resultado mais dilatado, que lhe desse melhores garantias na luta directa com as terceiras classificadas dos Grupos B e C. Harder, por duas vezes, Brogaard, em novo remate de longe, e a recém-entrada Johanna Rasmussen, num perigoso remate cruzado, ficaram muito perto de marcar.
A bola, porém, teimava em não entrar e, aos poucos, a Finlândia foi subindo no terreno, começando a ameaçar a baliza à guarda de Stina Petersen. E o golo do empate acabou mesmo por surgir, aos 87 minutos, na sequência de um pontapé de canto. Annica Sjölund antecipou-se à defesa da Dinamarca e cabeceou para a igualdade. Já nos descontos, a Finlândia podia mesmo ter dado a volta ao marcador e chegado ao triunfo, mas Petersen defendeu de forma espectacular um remate de Kivelä e manteve viva a ténue esperança das dinamarquesas em marcar presença nos quartos-de-final.