Nulo da França na estreia de Deschamps
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
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França 0-0 Uruguai
Didier Deschamps não viu qualquer golo na estreia como seleccionador de França, pese embora a sua equipa ter acertado por duas vezes nos ferros.
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A França efectuou uma exibição razoável frente ao Uruguai, naquele que foi o primeiro jogo sob as ordens do novo seleccionador, Didier Deschamps. No entanto, não conseguiu marcar, pese embora ter acertado por duas vezes nos ferros das balizas em Le Havre.
Pela quarta vez consecutiva, um jogo entre estes dois países terminou sem golos, pese embora a baliza uruguaia parecesse ter estado sob a protecção de um qualquer feitiço. Naquele que foi o seu jogo de estreia, o defesa do Montpellier Hérault SC, Mapou Yanga-Mbiwa viu o seu cabeceamento desviado para o poste pelo guarda-redes uruguaio, Fernando Muslera, enquanto Karim Benzema também acertou no ferro após o intervalo.
O Uruguai está agora sem perder há 17 jogos, mas, dada a ausência dos dianteiros Luis Suárez e Edinson Cavani, viu-se forçado a adoptar uma estratégia mais defensiva frente a uma selecção francesa que apresentou o capitão do LOSC Lille Métropole, Rio Mavuba, pela primeira vez em cinco anos. A presença do lateral-direito estreante Christophe Jallet também em nada facilitou a tarefa dos vencedores da Copa América de 2011, que apenas começaram a criar oportunidades de golo nos derradeiros cinco minutos da primeira parte, por intermédio de Diego Forlán.
Por esta altura, já Yanga-Mbiwa ficara perto de marcar e, após o intervalo, outro jogador que conseguia a sua primeira internacionalização - o substituto que entrara ao intervalo, Étienne Capoue - quase levara à inauguração do marcador. Aos 51 minutos, o cruzamento do homem do Toulouse FC encontrou Matthieu Valbuena desmarcado, só que Muslera deteve o remate.
Em cima dos 60 minutos, Benzema acertou no ferro, mas o Uruguai recuperou a sua condição e quase chegou à vitória, com os reflexos do guarda-redes Hugo Lloris a negarem o golo a Sebastián Abreu, na sequência de um rápido contra-ataque dos semi-finalistas do Mundial de 2010.
Deschamps sentiu que a sua equipa dispôs das melhores ocasiões de golo, mas acrescentou: "Foi um pouco mais emocionante já perto do final. É uma pena que não tenhamos marcado. Teria dado um pouco mais de confiança. Contudo, há que ter em conta que defrontávamos um conjunto como o Uruguai com sete jogadores com menos do que dez internacionalizações."