Laursen anuncia abandono
sexta-feira, 15 de maio de 2009
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O antigo internacional dinamarquês Martin Laursen despediu-se de forma emocional do Aston Villa, após ter dado como perdida a batalha que travou ao longo dos últimos anos para debelar sucessivas lesões.
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Martin Laursen despediu-se de forma emocional do Aston Villa FC, após ter dado como perdida a batalha que travou para debelar as sucessivas lesões nos joelhos que lhe prejudicaram a carreira ao longo dos últimos cinco anos.
Abandono
"Vou colocar um ponto final na carreira", confirmou o defesa-central dinamarquês, que já tinha anunciado o abandono da selecção em Janeiro, após ter somado 53 internacionalizações. "Demorei muito tempo para decidir, pensei muito bem na opção de me submeter a mais uma operação ou abandonar de vez. Já vou fazer 32 anos e não 22, há que reconhecer a altura de parar. Não se pode jogar futebol para sempre".
"Frustrante"
É o final prematuro de uma carreira de cinco anos no Villa Park, onde a sua influência ia aumentando, numa Premier League com um futebol cada vez mais rápido, mas sempre prejudicada pelos problemas nos joelhos. Após o ingresso no clube de Birmingham, proveniente do AC Milan, por 4,5 milhões de euros, no Verão de 2004, Laursen disputou apenas 25 jogos do campeonato nas suas primeiras três temporadas, antes de regressar em grande. Totalista na época 2007/08, foi considerado o Jogador do Ano do Aston Villa e da Dinamarca, tendo renovado o contrato. "Nos últimos dois anos joguei o meu melhor futebol de sempre pelo Villa, e isso é que se torna triste e frustrante", afirmou Laursen.
"É a vida"
O antigo defesa do Silkeborg IF e Hellas Verona FC iniciou esta época com o mesmo fulgor, depois de ter sido nomeado capitão de uma equipa do Aston Villa que aspirava a um lugar na UEFA Champions League. Sofreu uma lesão na vitória por 1-0 sobre o West Ham United FC, em Dezembro, e apesar de ainda ter disputado mais um jogo, esse seria o golpe final. "É muito estranho estar aqui sentado a anunciar que não volto a jogar", afirmou Laursen, que viu o Villa vencer apenas cinco dos 20 jogos em que esteve ausente. "Há cinco meses estava óptimo, na melhor forma da minha vida, a jogar todos os jogos e a sentir-me muito bem fisicamente. Agora estou aqui sentado. Estou muito triste, mas posso dizer honestamente: é a vida. E ela continua para mim também".
